A estreia de "007: Sem Tempo Para Morrer", o último filme do franchise em que Daniel Craig assume o papel de James Bond, estava marcada para 8 de abril em Portugal. No entanto, e devido ao aumento de casos de contágio de coronavírus, sabe-se agora que os fãs vão ter de esperar até meados de novembro para poder ver o filme em sala.
O anúncio foi feito quarta-feira, 4 de fevereiro, pela Universal Pictures, o estúdio responsável pela produção do novo capítulo do espião mais famoso do cinema.
"A Universal e os produtores do filme Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, anunciaram hoje que, após um período de consideração ponderada e avaliação do mercado de estreias cinematográficas, a estreia de 'Sem Tempo Para Morrer' vai ser adiada até meados de novembro de 2020", lê-se no comunicado oficial partilhado através do Twitter.
O aumento de casos de contágio de coronavírus levou ao fecho de vários cinemas em grandes mercados internacionais, como é o caso da Itália, da Coreia do Sul, da China e do Japão.
Tendo em conta que, em média, o orçamento do novo filme de James Bondou está estipulado acima dos 200 milhões de dólares (cerca de 184 milhões de euros), é imperativo que o filme tenha uma boa receita nas salas de cinema do mundo inteiro para que possa gerar lucro aos estúdios e às produtoras envolvidas.
Segundo a revista "Variety", é possível que este adiamento possa levar outros grandes estúdios a mudar as datas de estreias dos seus filmes e cita fontes próximas que, ainda que em anónimo, revelam que o fecho de vários cinemas está a prejudicar a receita de alguns filmes.
"Fontes próximas revelam que o fecho de várias salas de cinema em várias partes do mundo está a prejudicar o lucro de alguns filmes, com as receitas em locais como Hong Kong e Taiwan a cair quase em 50% e a receita em bilheteira a ser negativo em Itália", avança a revista.
Outra das próximas grandes estreias é "Mulan", a adaptação para live-action do clássico da Disney. Ainda segundo a "Variety", que cita um porta-voz da Disney, a estreia do filme vai manter-se inalterada nos Estados Unidos — mas pode chegar mais tarde a outros mercados.