A poetisa Maria José de Oliveira, conhecida pelo seu pseudónimo Adília Lopes, morreu no final da tarde da passada segunda-feira, 30 de dezembro, no Hospital de São José, em Lisboa. Reconhecida no mundo da literatura pelas suas obras melancólicas com toque de humor e ironia, segundo a RTP, a escritora já se encontrava internada na unidade hospitalar há algum tempo, e morreu aos 64 anos, vítima de doença prolongada.
Ao longo de 40 anos de carreira, Adília Lopes foi ganhando destaque em Portugal pela sua irreverência, e chegou a conquistar público em Espanha e no Brasil, onde ainda hoje se fazem estudos sobre a sua poesia, de acordo com o "Público". A poetisa, que escreveu obras como "Estar em Casa", "Dias e Dias", "Choupos" e, mais recentemente "Dobra", fica na história da poesia portuguesa como uma das suas "mais originais e inconfundíveis vozes", como expressou a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, tendo dado uma visão completamente "alternativa do que é a poesia", acrescentou o presidente da República, ambos citados pelo "Observador".
A MAGG foi à procura de obras de poesia portuguesa e, entre as sugestões, onde também vai encontrar algumas das obras de Adília Lopes, estão clássicos da poesia portuguesa, como Fernando Pessoa e Florbela Espanca, e os nomes da nova geração, como Matilde Campilho.