Fazer Erasmus não se resume a apanhar umas bebedeiras, fazer novos amigos e passar os fins de semana a viajar num país diferente. É certo que tudo isto faz parte, claro, mas há muito mais a ter em conta antes de decidir largar tudo (salvo seja) e partir para outro país — ou, até, para Portugal, no caso de estudantes estrangeiros.

Estudar fora do país de origem também pode ser duro, até do ponto de vista emocional, mas se o mergulho nesta aventura não for planeado pode facilmente tornar-se numa experiência negativa. No entanto, há formas de prevenir situações mais complicadas durante um programa de intercâmbio.

Entrou na universidade e precisa de casa? Esta plataforma procura (e visita) por si
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Do momento em que são oficialmente aceites numa universidade estrangeira até ao dia de fazerem a mala, muitos estudantes tendem a acumular preocupações, ansiedades, que nem sempre são fáceis de gerir. Por isso, levar tempo a planear esta mudança é sinónimo de ganhar estabilidade durante a estadia. Para facilitar, reunimos as dicas de que precisa para tirar o máximo proveito desta experiência académica (e não só).

1. Não é preciso levar a casa às costas

Apesar de geralmente se tratar de um longo período fora de casa, não vale a pena levar tudo só para o caso de alguma vez vir a ser preciso. Levar, apenas e só, o essencial é vantajoso, não só do ponto de vista financeiro como logístico. Já que a bagagem extra é cobrada à parte. 

Pode (e deve) pensar que há lojas espalhadas pelo país para o qual se desloca. E, não, não tem de escolher o bairro ou apartamento para onde vai morar totalmente às cegas — pelo menos, em Portugal, no caso dos estudantes estrangeiros.

Caso queira escolher uma casa em Lisboa, Évora, Coimbra ou até no Porto, não tem de se ficar pelas indicações (e fotografias) que encontra online. Isto porque, através da Inlife, uma plataforma de arrendamento de casas a médio e longo prazo, já é possível conhecer a sua futura casa através de uma videochamada. 

Assim, durante aproximadamente 15 minutos, pode não só explorar todos os cantos da casa como colocar questões ao senhorio em relação à zona onde o apartamento se insere. 

Inlife. A plataforma onde pode visitar à distância quartos para arrendar fazendo uma videochamada
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2. Ser saudável é barato e dá (quase) milhões

"Quanto custa fazer Erasmus?" é uma questão que surge com frequência. Tente poupar o máximo que conseguir para esta experiência. E mesmo quando estiver no novo país, tente encontrar formas de gastar pouco dinheiro sem deixar de viver o que quer viver.

Parece uma tarefa demasiado difícil, mas não é. Ir a pé para a faculdade e poupar o valor das deslocações e usar essas mesmas caminhadas para fazer exercício físico são uma ótima solução para ir alimentando o mealheiro.

Perceber quais os melhores (ou piores) bairros, quais os cafés e supermercados mais económicos e os principais pontos de interesse é crucial para garantir que tudo corre como planeado — sem surpresas ou custos extra. Para isso, nada melhor do que falar com quem percebe do assunto e domina a zona. Seja um senhorio que se prontifica a ajudar ou novos amigos, locais, que o orientam em tudo o que precisar. Afinal, não há nada melhor do que conhecer a cidade com os próprios habitantes como guias. 

3. Alerta, novas amizades

Fazer Erasmus tende a ser uma boa forma de conhecer pessoas e fazer novos amigos (e, quem sabe, até encontrar um namorado ou namorada). Seja porque também estão de Erasmus ou simplesmente por coincidência, é certo que qualquer experiência, mas especialmente esta, é melhor quando é passada com companhia, incluindo bons colegas de quarto.

Trocar experiências, dar-se a conhecer e fazer amigos não é, nem tem de ser, um bicho de sete cabeças. Em Portugal, por exemplo, existe um grupo no Facebook, Erasmus Student Network Portugal, que se revela uma excelente rede de contactos para quem quer conhecer novas pessoas, que estão precisamente na mesma situação. E para isto, a comunicação é a sua melhor amiga.

4. O inglês até pode ser uma bóia, mas às vezes não chega

Dependendo do país escolhido, a língua pode ser uma barreira. Na maioria dos casos, as aulas são dadas em inglês, mas fora desse contexto muitas vezes é difícil comunicar com os nativos que não dominam a língua inglesa. Para facilitar as interações do dia-a-dia, é preciso investir na formação. Procurar cursos de línguas online e aprender os básicos ou, na melhor das hipóteses, aprender o suficiente para ser confundido com um nativo. As melhores universidades podem até disponibilizar cursos do idioma local aos alunos.

Já em Portugal, vale a pena contar com uma quantidade exorbitante de diminutivos e com uma velocidade capaz de atropelar uma família numerosa de sílabas.  

Afinal, por cá, importa perceber que o cafezinho é indispensável, que o pãozinho à mesa não pode faltar e, claro, que, depois de caminhar até ao Castelo de São Jorge, as perninhas já pedem socorro. Mas há que viver para crer — e não há experiência como o programa Erasmus para conhecer a cultura de qualquer país.

5. Não há sítio como a nossa casa? Talvez haja

Antes de o país eleito para a experiência se revelar uma segunda casa, importa garantir o conforto da casa para onde vamos. E, nesse sentido, a Inlife pode revelar-se um verdadeiro aliado. 

É lógico que não seja viável para um estudante deslocar-se entre países, vezes sem conta, só para visitar futuros apartamentos. Não é prático e, acima de tudo, não é económico. É óbvio que as visitas presenciais são as mais convencionais e, com a Inlife também as pode fazer, mas há alternativas que lhe permitem visitar vários espaços sem sair do conforto do seu sofá. Atualmente, pode optar por fazer uma videochamada em tempo real, na qual pode ver o alojamento e conhecer todos os cantos à casa. Tudo isto sem bilhetes de avião e quilómetros desnecessários pelo meio. 

Do contacto com o senhorio à facilidade com que pode encontrar um espaço que responda às suas necessidades (dentro do seu orçamento), a Inlife facilita a vida de qualquer estudante — de Erasmus e não só. 

Para já, pode encontrar casas e quartos disponíveis em Lisboa, Porto, Coimbra e Évora. No entanto, a plataforma prepara-se para partir além fronteiras para Espanha e Itália.