A 2 de outubro, dirigimo-nos até Marraquexe, mais concretamente Essaouira. Chegámos por volta das 5 horas da manhã, e só conseguimos dormir cerca de 5/6 horas, porque os programas iam começar.
A equipa que nos acompanhou programou imensas atividades para os primeiros dias, visto que o festival só começava oficialmente dia 4. Aproveitámos o primeiro dia desta viagem para conhecer as redondezas, desde a medina, aos mercados e aos restaurantes típicos. Foi um dia em cheio.
Nesta mesma tarde, fomos presenteados com um workshop de DJ onde pudemos partilhar a nossa ligação à música e à dança, conceitos muito importantes para este festival. Este workshop não serviu apenas para aprender a mexer numa mesa de mistura: era sobre o poder das mulheres neste mercado, sobre partilhar vivências e os desafios que a profissão traz.
Terminámos este primeiro dia exaustos, mas muito felizes por estarmos inseridos num grupo cheio de energia e com mensagens importantes a passar a cada um dos que lá estava.
Chegou dia 4, o começo do festival. A manhã teve início com um pequeno-almoço no Riad Almadoria, onde ficámos hospedados, e seguiu-se toda uma manhã a passear com um guia pela cidade.
Terminada a visita guiada, foi hora de nos prepararmos para o festival, localizado no hotel Sofitel, com uma lindíssima vista para o mar e ainda com uma decoração de cortar a respiração. O MOGA Festival realizou-se nesta cidade, Essaouira, por ter caraterísticas que fazem lembrar a série mundialmente conhecida “Game of Thrones”.
Boa música não faltou, como era de esperar, e para todos os gostos. Existiram quatro palcos espalhados ao longo do recinto: Jerda Stage, Mâalma Stage, Hafla Stage e Mouja Stage, que contaram com a presença de artistas como Dixon, Damian Lazaraus, Âme Live, Appollonia, Nadia Boulif.
Sabemos que o festival terá uma nova passagem por Portugal, em 2025, na Costa da Caparica e que trará novas surpresas. Fique atento!