Vamos arriscar dizer que a SIC Mulher, um dos canais de televisão mais vistos em Portugal, já se tornou presença assídua na grelha de canais dos portugueses. Mas como é que tudo começou? Para responder a essa pergunta, é preciso recuar até 2003. E porque recordar é viver, vamos a isso.

Passavam três anos do início do XXI quando chegou até à televisão portuguesa um canal disruptivo e assumidamente dedicado ao público feminino com formatos, programas, rubricas e conteúdos que fossem ao encontro das preocupações da mulher moderna. Na altura, não havia nada na TV nacional que se assemelhasse à SIC Mulher que, desde a sua fundação, manteve como único propósito o de inspirar e se tornar cada vez mais inclusivo.

Em 2023, a SIC Mulher celebra 20 anos. E o tempo quase que não passou por ela. O mundo mudou, é certo, e a televisão acompanhou a mudança com a chegada do streaming, mas nada disso foi suficiente para abalar o canal.

A SIC Mulher foi capaz de se manter a par das tendências, adaptar conteúdos e mudar estratégias para dar resposta a esta procura. A prova está à vista. Na mesma altura em que celebra os seus 20 anos de existência, o canal, que faz parte da Grupo Impresa e da marca SIC, apresenta os melhores resultados de sempre ao tornar-se no 9.º canal mais visto no que toca aos canais por subscrição.

Mas o que vê hoje na SIC Mulher não é o mesmo que iria encontrar se ligasse a televisão neste canal há 20 anos. E para celebrar esta data tão especial, vamos contar-lhe um bocadinho do que foi acontecendo durante estes dois séculos de canal.

Como é que a SIC Mulher evoluiu?

Desde o início, a programação foi pensada para preencher os requisitos dos vários estilos — da mulher mais urbana à mais preocupada com a família ou dedicada à carreira profissional.

A diferença sempre esteve na inovação e quem acompanhou estes primeiros passos talvez se lembre do impacto que o canal teve. A programação inicial da SIC Mulher estava assente na ficção, em talk-shows internacionais e numa produção portuguesa de conteúdos em estilo magazine, conversas e entrevistas.

Foi esta programação e a aposta na produção nacional que diferenciaram, desde logo, a SIC Mulher da concorrência.

Ainda se lembra da primeira vez que viu o talk-show de Oprah Winfrey? O programa, que já era um sucesso internacional, chegou a Portugal em 2044 graças à SIC Mulher e, em 2006, tornou-se num fenómeno de audiências e um lugar nas rotinas dos espectadores portugueses que não perdiam um único episódio do formato.

SIC Mulher

Nesta altura, começaram também a chegar os primeiros programas de lifestyle especializados em culinária, decoração, moda e beleza.

Atenta aos interesses dos espectadores, a SIC Mulher começou, em 2008, a apostar em grandes formatos internacionais — e tornou-se no canal preferido dos portugueses para este género de programas.

Dois anos mais tarde, em 2008, chegaram fenómenos como o “Project Runway”, o “The Swan” ou o “American’s Next Top Model” — que tantos anos depois ainda nos faz cantar a introdução inesquecível. “Do you wanna be on top?”. Essa mesmo.

Mais tarde, já em 2011, chegaram os reality shows e as competições, que passaram a estar no topo das preferências dos portugueses e a abranger não só o público feminino, mas toda a família.

Uma vez mais, a SIC Mulher foi pioneira na introdução de programas como o “The Biggest Loser”, o “Got Talent”, o “Extreme Makeover” ou o “Masterchef”, que mais tarde ganhou inúmeros spin-offs e um deles português.

A aposta na diversidade nos últimos 5 anos

Desde 2005, a grande aposta da SIC Mulher tem sido no sentido da diversidade. O canal é cada vez mais inclusivo e com conteúdos que se adaptam a todo o tipo de mulher.

E ainda que os número mostrem de forma muito óbvia que a SIC Mulher é o canal que o público escolhe ver no tempo a sós, a programação também é cada vez mais pensada para promover o tempo passado em família ou a dois em frente à televisão.

No final de 2022 e com cada vez mais plataformas alternativas, a SIC Mulher voltou a ajustar a programação. Como? Reintroduzindo a ficção com programas que se tiveram ótimos resultados internacionalmente, cativado os espectadores de vários mercados, e que, uma vez trazidos a Portugal, acabaram por gerar o mesmo efeito.

Falamos, por exemplo, das séries turcas, que lideram a programação e que vão continuar a fazer parte da programação diária da SIC Mulher.

Mais do que um canal, a SIC Mulher procura continuar a ser uma inspiração para todas as mulheres e a acompanhar a evolução e as tendências.