Acabei de me aperceber que este será o primeiro artigo sobre um restaurante. Como é possível? Logo eu, que sempre fui um bom garfo e que se há pergunta a que não sei dar um “não” é algo como “Maggie, bora jantar fora hoje?”. É uma das minhas tentações e um dos (meus) maiores prazeres.

Ora, feliz da vida fiquei quando fui convidada pela Chefs Agency para ir experimentar a nova carta do Zazah, um restaurante no Príncipe Real, descontraído e sofisticado ao mesmo tempo. É um espaço agradável onde se vive gastronomia e cultura. E foi neste almoço que conheci o chef Moisés Franco, que se sentou comigo e me contou toda a história deste projeto, idealizado pelo próprio, juntamente com o seu colega Sidnei Gonzalez.

Dois cariocas apaixonados por Portugal que dividiram muito bem as tarefas: o chef Moisés Franco é responsável pela cozinha e por todos os pratos da carta que me foi apresentada (maravilhosa, por sinal); Sidnei Gonzales, colecionador de arte contemporânea brasileira, tratou da arte deste restaurante.

Morada: Rua de São Marçal, 111, 1300-501 Lisboa
Telefone: 211 344 468
Horário: 12h-15h e 19h-24h, às quintas, sextas e sábados fecha às 2h

O conceito de partilha é muito forte no Zazah. Senti que não estava num simples almoço, mas sim numa experiência gastronómica, onde encontrei sabores de todo o mundo, desde as bolinhas de alheira, ceviche de atum e cone de sapateira, à fraldinha grelhada e ao carabineiro algarvio. A sobremesas são um mimo, sendo que a minha eleita chama-se Três Marias, e apresenta-se em cones de brigadeiro, uma homenagem às Marias das nossas vidas, como disse o chef.

O Zazah está muito bem decorado com peças expostas pelo espaço. A ideia é receberem novos ou conceituados artistas, tanto portugueses como brasileiros, e que este local seja também uma montra para os seus trabalhos. A música tem um papel muito importante neste ambiente e até existem concertos e DJ sets com regularidade.

O que mais destaco em toda esta experiência é o sabor de tudo o que comi. Algo que sinto que muitas vezes se perde em espaços como estes, quando deve ser sempre o foco de um restaurante. Gostei muito e certamente irei voltar, ainda para mais fica bem perto da redação da MAGG. Que maravilha!