Os colares que se usam este verão não são adeptos da discrição. Deixam-se cair quase até à cintura, têm pendentes que podiam ter sido apanhados numa praia paradisíaca e são para quem quer fazer furor assumidamente. Depois de temporadas em que os modelos chunky foram reis e os acessórios dourados minimalistas também se fizeram sentir, o que está a dar são os colares longos e boémios.
Esta tendência mergulha numa estética que é tanto de luxuosa como de descontraída. Especialmente tendo em conta que foi beber inspiração a peças esculturais de Elsa Peretti para a Tiffany & Co., com formas orgânicas e materiais que parecem moldados pela natureza, mas ganham nova vida em versões com conchas, pedras polidas, medalhões vintage, cristais coloridos ou franjas.
Perceba a vibe
Em marcas como Chloé, Etro ou Ulla Johnson, os colares descem em camadas generosas, com misturas improváveis que funcionam na perfeição: contas artesanais, pedras semipreciosas com acabamentos brutos ao lado de detalhes dourados e, claro, pendentes vários. Esta dualidade entre o rústico e o sofisticado é precisamente o que dá charme à tendência.
A palavra de ordem é autoexpressão. Não há que ter qualquer medo de exagerar, e quanto mais textura, mais interessante se torna o styling. Afinal, o layering é outro dos grandes aliados desta tendência. Usar um colar apenas? Nada disso. Usam-se logo três ou quatro, com diferentes comprimentos e estilos, porque o que se quer é um efeito despojado.
Para que possa render-se à tendência, fomos à procura de opções. Encontrámos várias de marcas acessíveis, como Parfois, Mango e Massimo Dutti, com preços que começam nos 10,99€ e vão até aos 69€.
