Fazer "sempre mais pelas famílias" é a missão da Kiabi, cujo objetivo é ter um catálogo recheado de peças a preços acessíveis, seja para os mais novos ou mais velhos. Mas não é apenas pelas famílias que, atualmente, se move: a marca afirma que as preocupações ambientais também têm sido o seu combustível – e a nova coleção, que não recorre ao processo de tingimento, é prova disso.
Em janeiro, quando a MAGG foi conhecer de perto as novidades da marca a Paris, Patrick Strassi, CEO da Kiabi, explicou a vontade (ambiciosa) que tem em fazer com que a sustentabilidade mais do que uma miragem. "Atualmente, 30% dos produtos são feitos de forma sustentável. No final de 2023 queremos ter 80% e, em 2025, 100%", explicou, em conferência de imprensa.
Uma coisa é certa: parece que para lá estão a caminhar. Isto porque a Kiabi esta é a primeira coleção cápsula da marca sem tingimento, "desenvolvida e pensada com base em matérias-primas e processos de confeção mais sustentáveis", lê-se em comunicado.
Estas peças prometem ser mais sustentáveis precisamente por não recorrerem ao processo de tingimento, algo que é bastante utilizado na indústria da moda. Trocado por miúdos, este é um processo que consome muita energia, já para não falar dos químicos presentes nas fórmulas dos corantes sintéticos utilizados – e, claro, dos resíduos líquidos resultantes deste processo, que podem acabar por poluir cursos de água.
Por isso, uma vez livre deste processo, o resultado é uma coleção mais amiga do ambiente, com forte aposta nos tons neutros e naturais. E, como não podia deixar de ser, a coleção tem peças para homem, mulher e criança, com opções que vão das T-shirts aos calções, passando por coletes e outros acessórios, sempre a preços amigos da carteira.