Ah, a MetGala. O evento em que viramos treinadores de bancada e escrutinamos microscopicamente os looks do jet-set norte-americano regressou esta segunda-feira, 2 de maio, e primou por todo o glamour, luxo e ousadia a que nos havia habituado antes de a pandemia arrancar.
Depois de dois anos atípicos, o Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, voltou a ser palco de um tema específico, como já manda tradição, e, este ano, o convite pedia um look formal, inspirado na Gilded Age (em português, Era Dourada), que é como quem diz no final do século XIX. Só que, no caso, com foco na moda americana daquela época específica.
Já vamos aos looks que nos fizeram resgatar os óculos da gaveta e franzir o sobrolho, mas, antes, há que destacar quem seguiu o tema à risca, como é o caso de Billie Eilish. A cantora arrecadou elogios dos fãs depois de subir a escadaria do museu em Nova Iorque com um vestido inspirado no retrato de Madame Paul Poirson, pintado por John Singer Sargent, em 1885.
"Ela é a maior", "esta mulher é arte" ou "uma verdadeira princesa" foram apenas algumas das reações dos seguidores ao look da artista de 20 anos.
Ainda assim, há que admitir que foi Blake Lively (a atriz que vestiu a pele de Serena, em "Gossip Girl") quem roubou todas as atenções. Porquê? É simples. A atriz não se contentou com um único vestido e, às tantas, em pleno tapete vermelho digno dos Óscares, proporcionou-nos um momento digno de um filme da Disney.
No caso, com uma peça, assinada pela Versace, que comportava dois looks totalmente distintos. A primeira versão (aquela que achávamos ser a única) era dourada, com um laço lateral e uma cauda num tom que se assemelha ao bronze. No entanto, enquanto subia a famosa escadaria, a atriz foi recebida por três assistentes que a ajudaram a tirar o laço e, pumba, revelaram todo um outro vestido.
Desta vez, com uma tonalidade verde, que foi interpretada por muitos como uma alusão à famosa estátua da Liberdade, um dos principais símbolos de Nova Iorque.
"É preciso ter coragem para vestir isto"
MetGala não seria MetGala sem looks excêntricos, que chegam a roçar o abstrato. E a edição desta segunda-feira (2) não foi exceção. Houve espaço para flautas, para bonés aliados a véus e até para vestidos com formatos, no mínimo, ousados.
Das centenas de visuais que passaram pelo Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, foram estes nove que nos chamaram a atenção. Se foi pelos melhores ou piores motivos?