Num cenário onde a natureza pinta a paisagem, a nova coleção da Pura Slow Living foi apresentada esta sexta-feira, 25 de maio, no idílico Verdelago Resort. O local, sereno, luminoso, pontuado de verde e uma vista privilegiada para o mar, não poderia espelhar melhor o espírito da marca fundada por Catarina Gouveia, que se assume como uma ode ao tempo bem vivido, às escolhas conscientes e à elegância que não grita, mas perdura no tempo.

A nova linha chama-se The Slow Summer Edition 25 e não é uma reinvenção da marca, mas antes um aprofundamento daquela que é a sua essência desde a fundação, em 2023. "O conceito continua fiel às coleções anteriores e à coleção que fez nascer a marca", confirma, à MAGG, a fundadora. Desta feita, mantêm-se as pedras basilares, "a elegância e intemporalidade, o bom corte e as cores neutras", como bússola de uma marca que se cose com linhas sustentáveis, na estética e na prática.

Mas se a essência se mantém, há uma conquista nova que merece destaque, de acordo com a influenciadora. “Conseguimos, pela primeira vez, trabalhar com um linho certificado”, revela Catarina Gouveia, com um orgulho evidente, frisando que "era uma ambição já há muito" no seu horizonte. Este marco representa um avanço técnico, mas também ético, e faz com que o ADN da Pura, assente na sustentabilidade, seja ainda mais gritante nas criações que dela surgem.

A coleção deste verão resume-se a quatro modelos, mas todos a piscar o olho, como já é apanágio da etiqueta, à elegância e, sobretudo, à versatilidade. “A nossa aposta é essencialmente na qualidade, e não tanto na quantidade”, explica a fundadora, que diz ter crescido rodeada de fast fashion e peças sem história, rumo que quis inverter. Portanto, não é de admirar que queira, cada vez mais, “chegar a um público feminino com mais maturidade", sem nunca abdicar da leveza e da sofisticação que a marca propõe.

Entre as novas propostas, há uma peça que já ganha protagonismo, mesmo pouco depois do desfile no resort algarvio: "o vestido Flora", confidencia-nos. “Foi, sem dúvida, o vestido que mais votos conseguiu ter”, revela Catarina, referindo-se ao feedback espontâneo e unânime dos convidados que se sentaram a ver, atentamente, as peças a desfilarem no evento de apresentação. "Diria que é provavelmente o bestseller desta estação", acrescenta ainda.

Outra novidade que poderá rapidamente conseguir ter o estatuto de favorito das fashionistas e clientes da insígnia é o macacão-calção, que conta com um "corte mais clássico mas depois contrabalança com uma manga abalonada, para lhe dar alguma descontração", descreve. "É fazer aqui um casamento entre estes dois cortes que lhe tragam um espírito leve e, ao mesmo tempo, elegante e sofisticado, sem ficar demasiado pesado", diz, reiterando que a "fusão de conceitos" é o compasso da sua inspiração.

Não é de espantar, portanto, que nas coleções que o futuro trará esta continue a ser uma grande aposta, mas que contará já com novos desafios. Isto porque, segundo a criadora, esperam-se novidades no repertório das estações frias da Pura. "Na coleção de outono/inverno, prevemos lançar também um blazer com umas calças e tornar estas peças possíveis de combinadar com peças que já façam parte do nosso guarda-roupa", confessa.

Uma coisa é certa: cada peça é fruto de um processo longo, intuitivo e esteticamente fundamentado. Muitas ideias surgem da própria experiência de Catarina Gouveia enquanto consumidora. "Acontece muito, desde a primeira coleção, vestir uma peça e pensar: de que forma é que ela poderia ser diferente, mantendo o que tem de melhor?", questiona-se. É por isso que tudo aquilo que cria tem como base uma pergunta: "Será que vou continuar a vestir esta peça daqui a cinco ou dez anos?". E só avança quando a resposta é afirmativa.

A marca de Catarina Gouveia tem novos vestidos cheios de pinta e mais tamanhos, do XS ao XL
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Por isso, o conceito que acompanha o nome (o Slow Living, diga-se) não é só fogo de vista. Pelo contrário, a fundadora da marca promete que está presente em cada etapa, desde o corte até à forma como lança as coleções. "Trabalhamos coleções muito reduzidas e muito assertivas. Mantemos só aquilo que conseguimos perceber que são peças verdadeiramente valorizadas pelo nosso público", afiança. Essa valorização anda de mãos dadas com a durabilidade real das peças, portanto.

"São vestidos de verão, são vestidos que estão expostos muitas vezes a um ambiente marítimo, ambientes de piscina, de muito exterior, e continuam bonitos. Quando os visto, tenho quase a sensação de que acabei de vestir uma peça pela primeira vez", relata. É esta mesma qualidade que se mantém na nova coleção The Slow Summer Edition 25, já disponível no site oficial da insíginia, com preços que vão dos 95€ aos 245€ e tamanhos que vão do XS ao XL, garantindo que há espaço para todos. 

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