A ModaLisboa está, oficialmente, de portas abertas. Esta é a 60.ª edição do evento, que assume o tema "Core", tendo começado esta quinta-feira, 9 de março, com uma série de conferências que tiveram como tema central a moda de autor e respetivos desafios.
Já os desfiles arrancaram na sexta-feira, 10 de março, com o Lisboa Social Mitra, da Santa Casa da Misericórdia, a encher-se de sangue novo (literalmente). Isto porque o pontapé de saída desta edição foi o desfile de Sangue Novo, um projeto destinado a finalistas de cursos superiores de Design de Moda de escolas nacionais ou internacionais e jovens designers em início de carreira.
Foram cinco os designers emergentes que mostraram as suas coleções, que em nada tiveram que ver umas com as outras. Da mistura de padrões de Çal Pfungst ao paraíso das trevas de Darya Fesenko, passando pelas peças volumosas de Molly98, houve de tudo.
No entanto, foi o látex de Inês Barreto que lhe garantiu o prémio mais especial da noite – um mestrado em design de moda no prestigiado Istituto Europeo di Design Milano, em Itália. Niuka Oliveira, cujas criações se assemelhavam a uma verdadeira tela de pintura, graças aos riscos e às manchas artísticas, também não foi de mãos a abanar, tendo sido contemplada com o prémio Tintex Textiles, que prevê a oportunidade da apresentação de uma coleção cápsula e uma bolsa de 1.500 euros.
Este sábado, 11 de março, a festa continua no Lisboa Social Mitra. Estão agendadas as apresentações de Constança Entrudo, de sete jovens designers formados pelo Instituto Europeu de Design, assim como de Luís Buchinho, Mustique, Kolovrat, Buzina, Luís Carvalho, Béhen e Gonçalo Peixoto.