Para já, o projeto arranca apenas nos Olivais, mas a ideia é que, até 2023, toda a Lisboa tenha disponível estes contentores castanhos, que se vêm juntar aos já conhecidos amarelos para o plástico, verde para o vidro e azul para cartão.

O contentor castanho serve para depositar os resíduos, crus ou cozinhados, como legumes, fruta, peixe ou carne, e também saquetas de chá e guardanapos. A reciclagem destes biorresíduos permite a produção de composto para a agricultura orgânica, ou seja, os restos de comida.

As máscaras não se reciclam, mas há quem insista em fazê-lo. Afinal, para onde vão?
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A inauguração dos primeiros contentores aconteceu dia 4 de dezembro, na freguesia dos Olivais, e o vereador da Higiene Urbana, Carlos Manuel Castro, aproveitou o momento para lembrar que este programa é mais um passo "para atingir as metas europeias de instalação de equipamentos e sistemas de recolha de resíduos orgânicos em toda a cidade até 2023".

No final do ano passado, as freguesias do Lumiar e de Santa Clara foram as primeiras de Lisboa a conseguir separar estes resíduos, ainda que de forma diferente. Foram distribuídos pela população contentores domésticos castanhos para recolha destes resíduos, que passam a ser recolhidos à porta de casa, tal como já acontece nas freguesias com o plástico, o papel e o vidro.