Falamos de Miguel Lemos, o professor que propôs a criação de um portal para denúncias de casos de assédio. É agora alvo de um processo disciplinar por alegar a existência de pressões para que certos "assuntos não fossem discutidos em público".
Mais de 70 queixas relativas a 10% dos professores da instituição de ensino estão agora dependentes de reclamações formais às autoridades competentes. Estudantes denunciam “sentimento de impunidade” e os protestos contra o assédio sexual chegam hoje à reitoria da Universidade de Lisboa.
Como é que se prova uma conversa a dois num escritório, uma mão enfiada numa blusa, uma proposta sebosa a troco de trabalho, uma ameaça que mais ninguém ouve?