O bucólico cenário da Quinta do Molha-Pão, nos arredores de Sintra, contrasta com a violência da paixão que Daniela Melchior, ou melhor, Maria Manuel, vai viver em "Quando Amar é Pecado". A atriz é uma das protagonistas da minissérie da TVI assinada por Maria João Costa e que conta com um elenco reduzido, mas de luxo: Diogo Infante, Dalila Carmo, Lourenço Ortigão e Pedro Lamares.

A MAGG assistiu às filmagens de "Quando Amar é Pecado" e conversou, em conferência de imprensa, com a atriz de 23 anos que, recorde-se, é uma das estrelas do próximo filme da saga da DC Comics, "The Suicide Squad".

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Daniela Melchior dá vida a Maria Manuel, uma professora primária que está noiva de Filipe (Lourenço Ortigão). “Como em todas as histórias, há um elemento perturbador. Ela apaixona-se e é partir daí que a vida dela muda”, conta, acrescentando ainda que a trama foge "do óbvio, da linguagem a que estamos habituados nas telenovelas". "Esta série vai ser um ponto de viragem e espero que o público goste desta nova maneira de comunicar”.

A pandemia da COVID-19 trocou as voltas a Daniela Melchior, que planeava continuar nos Estados Unidos. No entanto, garante que nunca planeou deixar de trabalhar no seu país natal. “Sempre quis continuar a trabalhar em Portugal e este foi um projeto que me chamou a atenção”.

Assim que se começou a desenhar o cenário de estado de emergência em Portugal, a atriz regressou a Portugal, onde passou a fase de confinamento. “Foi muito tranquilo. Trouxe imensos livros sobre acting e foi uma forma de pôr a minha formação em dia. Voltei a meditar, a fazer ioga, foi o momento ideal para cuidar de mim”. No entanto, a permanência em Portugal é sempre temporária, uma vez que Daniela tem “um contrato de 3 filmes com a Warner Bros”.

"The Suicide Squad", no qual Daniela Melchior dá vida a Ratcatcher, só estreia em agosto de 2021 mas a atriz já sente a pressão de fazer parte de um franchise com fãs muito entusiastas. “Não estou preparada (risos). Estava habituada a terminar as novelas aqui, a ir para a Tailândia e a ninguém me conhecer. Filmes de super heróis toda a gente vê. Os fãs não perdoam. Não estou preparada para essa fase, tento não pensar nisso”, confessa.

“Quando Amar é Pecado” “vai espelhar mudança” desejada na TVI

“Quando Amar é Pecado”, ainda sem data de estreia, é uma minissérie de 6 episódios. O formato resulta de uma parceria entre a TVI e o Instituto do Cinema e do Audiovisual.

Um padre (Santiago, interpretado por Pedro Lamares), que se apaixona e põe em causa a questão do voto de celibato foi a premissa pedida pela TVI a Maria João Costa para desenhar esta história repleta de paixão, tabus e segredos..

“Tivemos de encontrar um equilíbrio de forma a debatermos o tema mas sem fragilizar o protagonista porque, em canal aberto, isso podia não ser bem recebido. Mas acho que encontrámos uma fórmula interessante. Levantamos a questão da complexidade moral que o tema exige e acho que encontrámos um equilíbrio interessante”, explica a autora da história.

Maria João Costa é também a autora de “Amar Demais”, a próxima novela a estrear-se na TVI. A minissérie foi pedida pela estação de Queluz de Baixo em 2019 mas esteve a aguardar concretização até setembro de 2020. Algo que a autora encara de forma positiva. “Acho que estamos com muita sorte por poder estar a fazer este projeto nesta fase, em que já temos uma TVI renovada. Acho que nos vai ajudar muito na promoção da série. Vai entrar num momento de mudança da TVI e acho que a série vai espelhar também essa mudança. A TVI há muito tempo que quer começar a fazer séries. Esta é a primeira dessa nova era”.

“Esta série faz parte da nossa estratégia de diversificação na ficção. A TVI é o canal em Portugal onde, historicamente, a produção de novelas foi mais regular. No momento em que voltei, e trabalhando com a Plural e também com produtores independentes, como é o caso da Maria João Mayer, achámos que isso era estratégico para a nossa oferta e começámos a construir esse trabalho”, explica Nuno Santos, que também marcou presença neste dia de filmagens.

“Um canal como a TVI, que quer chegar a todos os públicos, também tem de diversificar a sua oferta. Por razões várias, eu estou muito satisfeito com o nosso desempenho, com os nossos resultados até agora mas não estou muito satisfeito com a diversidade da nossa oferta. Acho que isso é importante, numa estação de televisão, ter vários géneros. Isso permite-nos tocar mais públicos. Uma série com este perfil alarga um pouco esse espectro”, explica o diretor-geral da TVI.

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