Ponto prévio: como é que a Cersei achou que um elefante seria essencial para vencer o exército da morte? Um e-le-fan-te. Engraçado.

Vamos ao que interessa. Nunca na história das séries houve um episódio tão difícil de ver como o "The Long Night", o terceiro da oitava e última temporada de "A Guerra dos Tronos". O confronto entre os vivos e os mortos finalmente deu-se, e lidar com isso foi um verdadeiro teste ao controlo de ansiedade porque, digamos, foram 90 minutos com um potencial de ataque de pânico gigante, com réplicas, umas atrás das outras. Os nervos começam mesmo antes de tudo começar.

Quando a guerra arranca a coisa ainda esquenta mais, apesar de não conseguirmos ver nada, outro pormenor interessante do episódio. Os Dothraki atacam e morrem e, basicamente, todos os que se seguem também. E é assim que a história se vai desenrolando, até chegarmos ao ponto em que os mortos suplantam os vivos numa escala de 30 milhões para cerca de 20 humanos desfeitos pelo cansaço e desespero — os amigos de sempre e os que se esconderam na cripta. A pergunta que fica para o próximo episódio é: tendo em conta o número de pessoas vivas, quem é que vai lutar contra Cersei? O palpite vai para a irmã do Theon, pobre Theon. Podemos discutir isso por email.

“Guerra dos Tronos”. O primeiro episódio pode ter revelado como derrotar o Night King
“Guerra dos Tronos”. O primeiro episódio pode ter revelado como derrotar o Night King
Ver artigo

Voltando ao "The Long Night". Quando tudo parece perdido — parecia mesmo o início do "Apocalypse Now", só falta mesmo o "The End" dos The Doors  —, eis que Arya nos surpreende: com um incrível salto de ninja, e com um único golpe, põe fim ao conflito. "Not today", 'ma friends.

Uma das partes boas de finalmente assistir a este episódio decisivo é que já não precisamos de fugir da internet. Já podemos ver todas as notícias e teorias que começam a circular, sem esquecer, a melhor parte: os memes. Digamos que ir ver as piadas que correm no mundo da web, logo depois de ver o episódio, não ajuda a diminuir a excitação, fazendo apenas com que ela mude de forma. Ficámos com as lágrimas nos olhos, demos gargalhadas alto e ainda conseguimos sentir cócegas no peito com aqueles que o "Insider" reuniu.