Depois de ter sido comprada e produzida em exclusivo pela Netflix, a nova temporada de "La Casa de Papel" está maior e mais rica — além dos vários países do Sudeste Asiático, as câmaras gravaram ainda em Espanha, Itália e Panamá. Tal como todas as outras, também a série espanhola se tornou mais norte-americana, mais hollywoodesca e, por isso, mais mainstream. O objetivo? Alcançar um público muito mais vasto e capitalizar o fenómeno que foi a primeira temporada depois de ter chegado ao catálogo da plataforma de streaming.

A série regressou à Netflix na sexta-feira, 19 de julho, e desde então que vários fãs recorreram às redes sociais para se queixar de um erro num dos episódios.

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No terceiro episódio da nova temporada, uma das cenas mostra o Banco de Espanha (o novo alvo dos assaltantes de macacões vermelhos e máscaras de Salvador Dali) em grande plano. O problema está nas bandeiras hasteadas, mais especificamente, na do Panamá, que muitos repararam estar ao contrário.

"Malta de 'La Casa de Papel', tenho uma queixa a fazer. No terceiro episódio, aos 31 minutos, colocaram a minha bandeira, a bandeira do Panamá, ao contrário em frente ao Banco de Espanha. Só vos peço que arranjem isso e lancem a quarta temporada no final deste ano e ficamos quites", escreveu um utilizador no Twitter.

Mas há mais um detalhe da nova temporada da série a causar polémica. Na série, o assalto ao Banco de Espanha tem como objetivo levar as autoridades a libertar Rio (Miguel Herrán) — que é capturado pelas forças especiais no primeiro episódio da nova temporada.

Já dentro do banco, os assaltantes tentam enganar a polícia ao simular uma fuga. Para isso, fazem parecer que estão a escavar um túnel e levam as autoridades a enviar uma equipa de intervenção para os esgotos na esperança de os apanhar.

Quando o inspetor responsável pelo caso se apercebe da fuga, que nunca chega a acontecer, a série faz uso do flashback para explicar as intenções de O Professor (Álvaro Morte). "Nesse momento, só vão conseguir pensar numa coisa porque há um precedente muito claro e óbvio. E não vão gostar...", ouve-se durante o episódio.

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O precedente de que a personagem fala refere-se à figura de El Chapo, o traficante de droga mexicano que escapou duas vezes, em 2001 e 2015, das prisões onde estava detido através de túneis construídos em segredo. Depois de ter sido recapturado em 2016, o assessor de comunicação da prisão onde estava El Chapo garantiu que o traficante estava a planear escapar pela terceira vez e com o mesmo método.

Como não podia deixar de ser, as reações não se fizeram esperar e as redes sociais inundaram-se de comentários. "Que vergonha que a fuga da prisão de El Chapo tenha sido referenciado na nova temporada de 'La Casa de Papel'", escreveu um utilizador no Twitter. Outro diz que o traficante "se deve sentir muito importante depois de ter sido mencionado" na série.

Mas houve quem achasse graça. "O El Chapo ainda vai aparecer e exigir o dinheiro depois de a Netflix ter usado a sua ideia para escapar na série", brincou outro utilizador.

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Apesar das críticas e piadas com o tema, a nova temporada de "La Casa de Papel" chegou a estar nos tópicos mais discutidos e comentados do Twitter.

Desconhece-se, no entanto, se está a corresponder às expectativas da plataforma de streaming depois do fenómeno da primeira já que a empresa não revela os números de audiências. A quarta parte já está confirmada mas ainda não há data de estreia anunciada.

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