Na véspera de regressar à televisão com "Princípio, meio e fim", o novo programa de Bruno Nogueira, Jessica Athayde foi a mais recente convidada de Daniel Oliveira em "Alta Definição". Numa conversa franca, falou do pai, das dificuldades da gravidez e do fim da relação com Diogo Amaral, com quem tenho um filho, Oliver, que faz 2 anos em junho.

O início da conversa ficou marcada pela recordação da relação conturbada que sempre teve com o pai, Luís Athayde. É que embora nunca tenha sofrido "um divórcio ou uma separação", porque sempre viu os pais separados, teve de aprender a fazer as pazes com o pai — de quem sabia muito pouco.

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"Foram precisos anos de terapia e, na minha adolescência, revoltei-me. Via o meu pai às quartas-feiras, mas não sabia onde é que ele vivia. Não passava o Natal ou uma Páscoa com ele. Havia essa distância e isso criou uma frustração enorme à medida que fui crescendo", diz.

Uma das maiores dificuldades, refere, foi ter de "aceitar a ideia de que" o seu pai "tinha uma família da qual não fazia parte". "Vivi durante muito tempo focada nisso, em vez de me focar na família que tinha do lado da minha mãe. Mas fiz as pazes com ele a partir do momento em que percebi que não valia a pena estar a tentar transformá-lo em algo que nunca iria ser."

Atualmente, a relação entre ambos é estável, mas Athayde diz que este é "mais afetivo com Oliver" como nunca foi consigo.

As dificuldades da gravidez e a depressão pré-parto

Embora admita que, só depois de ser mãe é que aprendeu a saber o que era "o amor verdadeiro e a família", admite que a forma como falou da sua gravidez possa crua. Mas defende-se dizendo que, de facto, era assim que se sentia na altura.

"A gravidez foi como se tivesse uma doença porque vomitava regular-me. Passava o dia enjoada e a vomitar. Vivia à base de Coca-Cola e com o stresse constante de não me sentir bem. E isso frustrava. Deixei de me sentir eu", recorda.

Mas a partir do momento em que ouviu o choro do filho, Oliver, acabado de nascer, a vida começou a ser focada nele. O fim da relação com Diogo Amaral terá sido motivada por isso, explica.

A adição de Diogo Amaral e o fim da relação

"A minha separação foi triste, mas não foi por falta de amor", garante, recordando o anúncio da separação, em outubro de 2019, num documentário da "Vogue" que acompanhava os primeiros momentos de gravidez de Athayde e o nascimento de Oliver.

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"Comecei, devagarinho, a entender que a adição é para a vida e que não é apenas uma fase. Ele [referindo-se a Diogo Amaral], estava a fazer o caminho dele, mas isso não era compatível com o facto de ter um filho nos braços." O vício em drogas pesadas foi tornado público, em 2019, pelo próprio em entrevista a Cristina Ferreira, quando esta ainda estava na SIC.

"Sinto que tenho de pedir desculpa à SIC e ao Francisco [Pinto Balsemão], CEO da SIC. Falhei muito com ele porque tive um problema relacionado com adições desde que comecei a trabalhar aqui. Já tinha experimentado [drogas] e, por vezes, fazia de forma recreativa até se tornar num problema mais sério", revelou.

"Portei-me muito mal e, se calhar, é prematuro estar a falar disto", continuou. Na altura, dizia Amaral, estava "quase a fazer um ano" em que não usava drogas. "Está a fazer um ano em que acabámos [referindo-se a Jessica Athayde] e fui ter com um amigo, Ljubomir Stanisic, e lhe pedi para me arranjar uma clínica."

Apesar de, a Daniel Oliveira, Jessica Athayde garantir que foi esse caminho que permitiu a Amaral ser um "pai muito presente", lamenta o desfecho. "Queria mesmo que o meu filho nascesse com os pais juntos. O facto de isso não acontecer...", concluiu, deixando o silêncio falar por si.

A relação começou em 2017, terminou em 2019 e terá sido reatada em 2020, mas sem sucesso.

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