"Black Mirror" é uma das séries mais disruptivas e viciantes dos últimos anos. A visão negra sobre o futuro, e em particular da nossa dependência pela tecnologia, deixam-nos com a sensação de que podemos estar perto de ser cotados consoante o número de likes no Instagram. Ou de vigiar as crianças vendo através dos seus olhos num tablet. Ou ainda de fazer com que os militares vejam monstros em vez de humanos na guerra, de modo a tornar mais fácil o ato de matar.

Enquanto não chega uma nova temporada, "Love, Death + Robots", que chegou à Netflix a 15 de março, pode ser uma boa forma de matar saudades de "Black Mirror". É esta a opinião do "Lad Bible", que garante que existem semelhanças entre as duas séries.

"Love, Death + Robots" é composta por episódios de curta duração, com cerca de seis a 18 minutos, que são completamente diferentes uns dos outros no que diz respeito ao enredo, personagens e estilo. O primeiro episódio, "Sonnie's Edge", parece uma cena de um videojogo, enquanto o segundo, "The Witness", parece sair de um espetáculo de anime japonês. No entanto, a maioria dos episódios mantém uma linha futurista.

Devido ao toque dramático no final de cada episódio, os telespetadores ficam à espera ansiosamente por mais, tal e qual como acontece em "Black Mirror". Uma das melhores qualidades de "Love, Death + Robots" é transportar o público para o meio de um drama, e encerrá-lo em apenas um quarto de hora.

Os telespetadores mal têm tempo para calcular o cenário, o fuso horário e as personagens antes que tudo acabe. Se gosta de violência, esta é uma série que deve fazer parte da sua "watchlist". A série já tem muitos fãs, que têm demonstrado o seu agrado nas redes sociais.