O "The Voice Portugal" está de regresso. A nona edição do concurso de talentos estreia já no próximo dia 17 de outubro, com uma temporada que promete surpreender no que à diversidade e inclusão diz respeito, avança Catarina Furtado. "O palco do ‘The Voice’ é uma metáfora para o mundo em que acredito: sem fronteiras", diz.

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A nova temporada, cujas gravações já arrancaram, vai manter os apresentadores, Catarina Furtado e Vasco Palmeirim, numa edição em que, segundo a RTP, "haverá mais gente a cantar música portuguesa pela primeira vez".

"Ainda não consegui afastar o Vasco Palmeirim", diz Catarina Furtado, em tom de brincadeira, relembrando que já "nem queria" deixar de apresentar o programa ao lado do animador da Rádio Comercial e apresentador do "Joker".

“Fui muito feliz enquanto apresentadora única do 'The Voice Kids’, mas também sou muito feliz a apresentar o ‘The Voice’ (adultos) com o meu Vasquinho, o meu mano”, revela a apresentadora, à margem do evento da associação Corações Com Coroa, da qual é fundadora, esta quarta-feira, 29 de setembro, com a ativista Zarifa Ghafari.

No que aos mentores diz respeito, António Zambujo, Marisa Liz, Diogo Piçarra e Áurea voltam a ocupar as quatro cadeiras vermelhas, com o objetivo final de encontrar a próximo "voz de Portugal".

À imprensa, a apresentadora de 49 anos revela que o público pode esperar "vozes incríveis" e que até apoiaria um estudo sobre o talento que passa pelo palco do "The Voice Portugal".

“Como é que é possível? Já vamos em quase dez anos de 'The Voice' e continuam a aparecer pessoas a cantar de uma forma absolutamente ‘uau’. De todas as idades. E, agora, de muitas nacionalidades”.

Segundo Catarina Furtado, "o palco do 'The Voice' é uma metáfora para o mundo em que acredita: sem fronteiras". " O palco do ‘The Voice’ não sabe de que cor é a pessoa que ali está, não sabe qual é a orientação sexual, não sabe qual é o género ou a nacionalidade”, explica. 

Afinal, os mentores estão (ou não) totalmente "às cegas" relativamente aos candidatos?

"Os nossos mentores, que não sabem nada, carregam (ou não), conforme o que sentem no momento", esclarece Catarina Furtado. "Pela minha saúde, evoco aqui os meus filhos – que são as coisas mais preciosas que tenho na vida, nada se compara aos meus filhos – [os mentores do ‘The Voice Portugal'] não sabem nada".

“Aliás, já houve momentos em que se enganaram e acharam que era a voz de uma mulher e era de um homem. Portanto, não sabem sequer o género”, remata.

A nova temporada vai manter o registo tradicional, das "Provas Cegas" às galas em direto. No entanto, vai ter, pelo menos, uma emissão especial. Sendo que, ainda sem data confirmada, está marcada uma gala especial, em dezembro, para celebrar os dez anos do formato.