Durante a tarde desta quarta-feira, 30 de setembro, os moradores da casa do "Big Brother - A Revolução" foram desafiados a defenderem causas e, para isso, ilustraram cartazes e camisolas para espalhar a mensagem. Catarina, uma das nomeadas, acabou por revelar aos colegas que foi violada quando tinha apenas 12 anos.
"Vou contar-vos um caso de uma menina de 12 anos que passou por uma violação", começou por dizer Catarina. "Essa menina fui eu, guardei este segredo durante muitos anos, só contei à minha mãe e à minha irmã há dois anos, não podia ter isto dentro de mim", disse, em lágrimas. A jovem revelou ainda que o pai nunca soube destes acontecimentos, estando agora a ter conhecimento através da televisão.
A hospedeira de bordo referiu que não percebe porque é que demorou tanto tempo para falar. "Não sei porque é que não falei mais cedo, se foi por medo... eu era uma criança, caramba!", afirmou. "Ninguém merece passar por uma coisa destas, muito menos uma criança que não sabe lidar com situações destas"
"Se não posso mudar o meu passado, pelo menos que consiga mudar o futuro de alguém. Não se calem", apelou a concorrente de Fernão Ferro, acrescentando que na altura vivia no Pinhal Novo. "Eu era uma miúda e quis deixar o Pinhal Novo, para ir para Lisboa viver com a minha irmã", explicando que a vontade de sair daquela zona foi o único sinal que deu.
Apesar de não ter dado sinais e de só o ter revelado à família há dois anos, a jovem afirma que não culpa ninguém. "Não culpo a minha mãe, o problema foi meu, de não ter falado na altura certa", rematou.
A MAGG sabe que Catarina foi vítima de abusos sexuais por parte de um primo que, à época, teria cerca de 40 anos.
Desempregada e sem casa
A jovem, de 24 anos, comprou casa em fevereiro deste ano com o ex-namorado. No entanto, a relação chegou ao fim e Catarina tomou a decisão de abandonar aquele espaço, ficando o ex-namorado com tudo. A casa está à venda e Catarina ficou, inclusive, sem a cadela de que tanto gostava.
Devido à pandemia da COVID-19, a hospedeira de bordo ficou desempregada e deixou de viajar com a frequência que o fazia. Mas chegou a viver na Tailândia durante algum tempo, altura em que também terá passado por uma depressão.