Diana foi a segunda concorrente expulsa pelos votos dos portugueses na gala deste domingo, 27 de setembro. A ex-concorrente de "Big Brother - A Revolução" esteve à conversa com os jornalistas e revelou que, apesar de ter estado na casa apenas durante duas semanas, passou a mensagem de que pessoas diferentes também podem entrar no jogo.

"Éramos pessoas muito diferentes umas das outras, por isso eu não sabia de que forma é que os telespectadores iam estar atentos a este 'Big Brother'", começa por dizer a concorrente da Figueira da Foz. "Acho que não falhou nada da minha parte".

Apesar de ser uma pessoa bastante faladora e que gosta de dizer piadas, a ex-concorrente referiu que acaba por ser mais reservada e que não se integrou nos grupos que se formaram na casa, pois "são pessoas com uma mentalidade muito diferente, pessoas da noite que criaram logo uma empatia uns com os outros". Diana acrescentou que na casa da Ericeira muitos moradores dormiam pouco, chegando a mergulhar na piscina durante a madrugada, enquanto que ela preferia dormir.

"Muita coisa aconteceu durante a noite, quando eu estava a dormir", frisou. "De repente, acordei e o André Filipe já não estava na casa", exemplificou, referindo que o sono foi um fator muito importante para as ações de alguns moradores da casa do "Big Brother", aumentando a pressão no jogo.

André Filipe foi uma das pessoas que Diana mais ajudou. "E ele também me respeitou sempre dentro da casa, não tenho qualquer queixa", contou a ex-concorrente a propósito da expulsão do jovem do Barreiro. "Mas houve ali um momento em que ficou mais complicado lidar com o André Filipe, pensei que ele fosse recuperar e tentei sempre acalmá-lo, no entanto chegou a um ponto em que a minha ajuda já não era suficiente", revelou.

"Até agora não saiu ninguém que realmente importasse em termos de grupo", acrescentou Diana. "O grupo principal está formado e se tivesse saído o Rui haveria muito mais choro dentro da casa", explicou.

A relação com o marido e planos para o futuro

A ex-concorrente não imaginava o stress pelo qual o marido, Lucídio, estava a passar. "Ele viveu isto de uma maneira ainda mais intensa do que eu", disse. "Ficou sozinho em casa e tive de respeitar a decisão, claro que tive sempre uma preocupação mas se acontecesse alguma coisa seria logo informada pela produção".

Apesar da preocupação, "foi importante para ele conseguir perceber que podia passar algum tempo em casa, sem que eu estivesse lá. Não gosto muito da situação, mas correu tudo bem", acrescentando que Lucídio ficou encarregue de cuidar dos gatos que o casal adotou.

"Nunca houve aquela vontade de engravidar"

Questionada se está a pensar ser mãe, a ex-concorrente da Figueira da Foz descartou imediatamente essa possibilidade. "Nunca houve aquela vontade de engravidar e quero deixar claro que as pessoas podem pensar que é pela condição física do Lu, mas não é", explicou. "Há uma possibilidade de engravidar e ter um bebé 100% saudável, sem distrofia muscular, nós é que não temos essa necessidade e acabo por passar o lado maternal para os gatos", frisou, esclarecendo que sente muito a pressão da sociedade para engravidar.

No início da relação com Lucídio, a família de Diana não aprovou a decisão da ex-concorrente. "Olhando para trás, consigo perceber até certo ponto, porque os pais idealizam o futuro para os filhos. Aquele não foi um momento fácil, eles estavam preocupados com o meu futuro financeiro", revelou.

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"Sou uma pessoa extremamente amada e compreendida. E também feminista, até porque lá em casa o Lu lava a louça, faz a parte dele", contou Diana, acrescentando que a relação entre a família e o companheiro cresceu depois do casamento.

No futuro, quer dedicar-se a fazer algo criativo, tal como escrever uma série portuguesa na qual possa dar destaque às pessoas que são diferentes na sociedade, como ela própria também se sentiu dentro da casa de "Big Brother - A Revolução".