Ana Barbosa, António, Bruno, Fábio e Rui Pinheiro estão na casa do "Big Brother" desde o início da edição, a 12 de setembro. Ao longo de mais de três meses de jogo, choraram, riram, passaram por inúmeros desafios e provas de resistência, mas conquistaram o título de finalistas.
A final entra para o recorde dos reality shows portugueses com o maior número de homens a disputar o prémio. O vencedor é escolhido pelos portugueses e é resultado de uma votação que tem vindo a decorrer ao longo da semana.
A MAGG falou com os últimos cinco concorrentes a abandonar a casa da Malveira — Débora Neves, Rita Santos, Joana Schreyer, Ricardo Pereira e Rafael Teixeira — e com Joana Albuquerque e Zena Pacheco, vencedoras das duas últimas edições do formato, para saber quem gostariam de ver em primeiro lugar.
Noélia Pereira, finalista do "BB 2020" e do "Big Brother — Duplo Impacto" também partilhou a sua visão sobre a final.
Débora Neves (expulsa a 26 de dezembro)
Pensando por "afinidade", Débora não hesita: Rui Pinheiro. No entanto, fazendo uma retrospetiva dos três meses de reality show, não considera que o personal trainer "mereça esse prémio".
Depois de refletir, a ex-concorrente afirmou que António é o "justo vencedor" desta edição do "Big Brother", por ser um jogador "completo". "É muito cómico, tem aquele humor sarcástico, (...) é um 'showman'", justificou a jovem de Cascais, sublinhando que, se o lisboeta conquistar o título, será o concretizar de um sonho antigo — tal como a passagem pela casa foi para si.
Rita Santos (expulsa a 19 de dezembro)
Para Rita, não há dúvidas que o "justo vencedor" é António, "por toda a cumplicidade e carinho verdadeiro" que desenvolveram, na casa da Malveira. A amizade entre os dois foi notória desde a primeira semana do jogo, que ambos passaram na caravana instalada no jardim da propriedade.
Em declarações à MAGG, falou numa perspetiva "imparcial" e explicou que António "agarrou o sonho" do reality show e "deu muito ao programa". "Viveu intensamente, estava sempre a propor coisas para movimentar a casa, para dar alegria e foi uma base do jogo, sem dúvida."
Joana Schreyer (expulsa a 12 de dezembro)
Escolhendo com o coração, Rui Pinheiro é a primeira opção de Joana Schreyer, por ser "um grande amigo", a quem deseja "o melhor".
Porém, ao fazer "uma leitura breve do jogo, a justa vencedora seria Ana Barbosa". Na opinião da jovem, a emigrante é a "jogadora mais completa" da edição, papel que, ao longo de mais de três meses na casa da Malveira, assumiu "desde que acordava até se deitar". Prender "os espectadores à televisão", fazê-los "viver tudo com ela" e transmitir "emoções" a quem a assiste ao programa são as justificações de Joana. "Para além disso, tem um excelente coração", acrescentou.
Ricardo Pereira (expulso a 5 de dezembro)
Ana Barbosa é a "justa vencedora" para Ricardo, por ter sido "a pessoa mais dinâmica" da casa e ter revelado, "do início ao fim" do programa, "uma energia e uma positividade enormes".
Em declarações à MAGG, mencionou, ainda, a "preocupação" da emigrante com nomeações que, na opinião do ex-concorrente , "a fez estar muito dentro do jogo". Em simultâneo, "conseguiu ouvir e aconselhar" quem esteve "menos bem" e "não se deixava pisar" pelos restantes moradores da casa da Malveira.
Rafael Teixeira (expulso a 28 de novembro)
Desde o início do "Big Brother", Rafael Teixeira olhou para António como o potencial vencedor da edição. Contudo, agora que já não está em jogo, gostaria que fosse Rui Pinheiro a conquistar o título de vencedor. "Acho mesmo que o meu Rui pode ganhar. Tem tudo para o fazer", disse à MAGG, referindo que o finalista é "um grande ser humano" e "uma pessoa inteligentíssima".
O ex-concorrente afirmou, ainda, que o personal trainer é "um homem super culto", de um "coração enorme" e que, durante a sua participação no programa, conseguiu quebrar o "estreótipo" associado ao "homem musculado", mostrando ser mais do que "só isso".
Joana Albuquerque (Vencedora do "Big Brother —Duplo Impacto")
Joana Albuquerque participou em dois reality shows ("Big Brother — A Revolução" e "Big Brother — Duplo Impacto" e foi a última a conquistar o título de vencedora do formato, em março de 2021.
No que respeita à edição atual, a jovem de Cascais confessou à MAGG que, até há duas semanas, apostava em António para primeiro lugar, mas a opinião mudou na fase final do jogo.
Analisando os meses anteriores, a escolha atual é Ana Barbosa. Joana elogiou "postura" da emigrante e afirmou que esta tem sido uma "concorrente surpreendente", pelo que merece o primeiro lugar. "Mostrou ser uma pessoa muito para além daquilo que vimos na primeira gala", esclareceu, referindo-se à autoridade aparente de Ana quando entrou no programa da TVI.
A vencedora do "Duplo Impacto" sublinhou algumas "confusões" em que a emigrante esteve envolvida, nomeadamente com Débora, mas assegurou que são "normais" no jogo. "Tiro-lhe o chapéu por estar a dividir a casa com quatro homens e não vergar por lado nenhum", sublinhou, explicando que seria expectável a finalista sentir alguma "intimidação" por poder pensar que tem menor probabilidade de vencer.
Zena Pacheco (vencedora do "Big Brother — A Revolução")
Há precisamente um ano, era Zena Pacheco que se sagrava vencedora do "Big Brother — A Revolução". A final foi disputada com Jéssica Fernandes e Pedro Fonseca, que ficaram em segundo e terceiro lugares, respetivamente.
Na primeira gala desta edição, António despertou a atenção da madeirense. "Gostei dele e achei que tinha um perfil que os portugueses iriam se afeiçoar", explicou à MAGG. No entanto, nas últimas semanas, "demonstrou falta de resistência e de paciência em situações de confronto" com outros concorrentes, pelo que, no seu entender, não merecia o primeiro lugar, mas o segundo.
Para Zena, Ana Barbosa é quem "reúne todas as características de uma justa vencedora". A jovem recordou a "entrada atribulada e autoritária" da emigrante, que "chocou a maior parte dos telespectadores", mas considera que, ao longo dos três meses de programa, foi revelando o seu lado "mais sensível" e "carinhoso", sendo "a concorrente com mais resistência emocional" — o que, na sua perspetiva, é "muito importante para não dar passos em falso no jogo".
"Nunca desceu do salto", assegurou a vencedora do "Big Brother — A Revolução". "Chora, diverte-se e diverte quem assiste ao programa. Joga limpo e faz parte dos protagonistas desta edição".