"Bem-vindo a um santuário de reconexão e bem-estar onde a selva encontra o mar". É assim que se apresenta o Azulik, um refúgio em Tulum, no México, que não está escondido mas que tem passado algo despercebido aos amantes de viagens. Talvez porque quem olha pela primeira vez ache que este lugar não existe, ou porque ao olhar para este cenário de natureza pura, que se confunde com luxo, a sensação é de que não está ao alcance das nossas carteiras (mas até pode estar).
É que, afinal, o custa de uma noite neste paraíso não é muito diferente de ficar num resort comum, com quartos que já mereciam um ar mais moderno. No Azulik é a natureza que se destaca em toda a parte, desde a decoração das 48 villas construídas em harmonia com a selva e o mar das Caraíbas ao terraço dos sunsets.
E se em algumas unidades hoteleiras ter ar condicionado, televisão e eletricidade seria apenas algo imprescindível, neste caso, não os ter é considerado um luxo, porque só assim poderá desfrutar do verdadeiro contacto com a natureza e sentir que está a viver como os antepassados, não fosse o mote da unidade "reconectar pessoas com a natureza, arte e a ancestralidade".
Dos quartos para a mesa, nenhum pormenor escapa para que viva e até coma desta selva. No menu de almoço do Kin Toh's, o restaurante com gastronomia mexicana de assinatura, constam opções como tacos, lagosta com tamarindo e hambúrguer com queijo mexicano, e, ao jantar, há magret de pato com compota de abacaxi, abóbora com cogumelos sazonais da selva, ou um menu de cinco momentos para algo mais demorado. Também em modo selvagem é servido o pequeno-almoço, composto por panquecas de ricotta, french toast de brioche e huevos rancheros (ou ovos fritos servidos em tortilhas de milho, com molho picante de tomate, como manda a tradição no México).
Há ainda um outro conceito, o Tseen Ja, que resulta de uma fusão da cozinha japonesa com a mexicana e que pode ser degustado num espaço privado, chamado de nest, que fica no meio da selva, proporcionando um cenário único.
Para terminar o dia, o emblemático terraço enche-se de vida, bem como música, para finais de tarde ao ar livre como, aliás, andará quase sempre aqui. Este terraço parece que foi erguido no topo de uma cesta de vimes, e junta cocktails mexicanos, a comida japonesa do Tseen Ja e uma vista 360º para o oceano e para a selva.
Para uma verdadeira experiência imersiva, os hóspedes podem ainda fazer sessões de cura de som, ioga e visitar o museu Sfer Ik, que junta o trabalhos dos melhores artistas visuais do mundo, workshops e projetos locais inovadores. O museu está de portas abertas todos os dias das 11h às 19h.
Resta saber quanto custa uma experiência destas. Uma noite para duas pessoas começa nos 630$ (cerca de 532€), com pequeno-almoço incluído, na Maya Villa em julho, por exemplo.