A salvação foi o chip. Passado dez meses de estar desaparecido, um cão, que vivia com os donos na zona de Cabeceiras de Basto, no Minho, foi esta semana encontrado a mais de cem quilómetros, numa aldeia de Carrazeda de Ansiães, em Trás-os-Montes, onde alguém decidiu verificar se tinha chip.

O que aconteceu ao animal durante o tempo em que esteve desaparecido e como fez o percurso até à aldeia do distrito de Bragança é uma incógnita, apenas se sabe que foi o facto de ter chip de identificação, e de alguém se lembrar de verificar, que permitiu saber a sua origem e entregá-lo aos donos, avança o "Diário de Notícias". 

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"Rezávamos todos os dias para que ele voltasse para casa", contou à Lusa Tina Riley, a dona do animal, citada pelo "DN", acrescentando que não sabe como é que o cão desapareceu, mas que, com o confinamento devido à pandemia da CPVID-19, muita gente passou a andar a pé naquela zona e o animal habituou-se a ir atrás das pessoas.

Scruffy está há sete anos com a família que o recolheu durante umas férias de verão, em que verificaram que dormia no estacionamento do hotel onde estavam hospedados.

Em Bragança, foi a associação local Aldeiaverde que conseguiu confirmar, com um leitor de chip, que o cão estava registado. "A Aldeiaverde informada da presença daquele cão no local (que já tinha sido recolhido por uma família), foi verificar a existência de chip e....saiu o Jackpot canino ao Scruffy e aos seus donos! Moral da história: Coloquem o chip nos vossos animais sempre!", escreveu a associação na página de Facebook.