
Há uma infestação de pítons birmanesas no sul da Flórida, nos Estados Unidos da América. Esta espécie invasora começou a dominar a zona nos anos 70. Predadores no topo da cadeia alimentar, escondem-se muito bem e é difícil apanhá-las.
Por esse motivo, os investigadores da Universidade da Flórida decidiram experimentar uma nova abordagem: atraí-las com um dos snacks favoritos, os coelhos-do-brejo, mas em versão robô. Ao todo, soltaram 40 destas criações.
Os "bichos" funcionam a energia solar e são controlados por comandos à distância. Parecem peluches, têm motores e até aquecedores, não só para imitar os movimentos que os verdadeiros fazem como as temperaturas dos seus corpo, a que as cobras já estão habituadas.
O objetivo é conseguir enganar esta espécie de cobra, que é uma das cinco maiores do mundo, e que representa uma ameaça. Podem atingir até oito metros de comprimento e conseguem comer animais com até 100% do seu próprio peso corporal.