A 12 de setembro de 2004, desapareceu da aldeia de Figueira, perto de Portimão, a pequena Joana Cipriano, então com 8 anos, naquele que viria a ser um dos maiores mistérios em Portugal dos dois anos seguintes. A mãe, Leonor Cipriano, viria a ser considerada culpada pela morte da criança, tendo como cúmplice o seu irmão, e estão ambos a cumprir pena de prisão. O que pouco gente recorda é que Leonor tinha outro filho mais velho, André, que é agora notícia pelos piores motivos.

O homem, de 25 anos, está detido no Estabelecimento Prisional do Linhó e foi esta quarta-feira, 24 de maio, hospitalizado depois de ter inalado fumos gerados por ele próprio quando incendiou a cela onde está a cumprir pena de prisão. André foi condenado a três anos de cadeia por furtos e ameaças e já tem tido todo o tipo de problemas na prisão, que já lhe valeram vários processos disciplinares, noticia o "Correio da Manhã" deste domingo, 28 de maio.

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O incidente terá ocorrido na noite de quarta-feira, 24, quando André pegou fogo a algumas peças de roupa, já com o objetivo de criar um incêndio na cela. Assim que se aperceberam do sucedido, os guardas chamara os bombeiros e conseguiram, em conjunto, controlar as chamas e apagar o incêndio, mas André foi encontrado já inanimado, tendo sido por isso levado para o Hospital de Cascais, onde ficou internado. Mesmo combalido, o filho de Leonor Cipriano ainda conseguiu atacar dois guardas, mordendo-os e arranhando-os, conforme confirmaram os serviços prisionais ao "Correio da Manhã".

André já terá tido alta e regressado à cadeia, onde irá responder por mais este crime.