É um dos percursos mais bonitos do mundo, e feito num comboio histórico, com uma locomotiva de 1925 e carruagens de madeira tudo ganha mais encanto e romantismo. Os percursos no Douro são já um clássico desde os anos 90 e a maior dificuldade tem sido mesmo a de conseguir reservar um dos 254 lugares nas duas únicas viagens que se faziam durante o verão, unicamente ao fim de semana. Só que a partir desta semana há uma novidade: a viagem passa a poder ser feita, também à quarta-feira, anunciou o presidente da CP, Pedro Moreira. E há mais coisas importantes a acontecer.

"Em vez de dois serviços, ao sábado e ao domingo, vamos passar a fazer três por semana". Foi com estas palavras e muito entusiasmo que o responsável máximo da CP — Comboios de Portugal deu a novidade, quando falava aos jornalistas no Peso da Régua, cidade onde se inicia a viagem histórica ferroviária pelo Douro. A explicação é simples: estas viagens "têm esgotado muito rapidamente", não só devido ao número crescente de turistas que a querem fazer, mas também devido à cada vez maior afluência de "portugueses de todo o país", referiu Pedro Moreira.

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A viagem começa no Peso da Régua, para na vila de Pinhão e termina depois no Tua, já no distrito de Bragança. Faz, depois, o trajeto inverso, ocupante quase toda a tarde. Quem compra o bilhete (49€ por pessoa para adultos, 25€ para crianças) tem direito à viagem de ida e volta mas também a um cálice de vinho do Porto, doces típicos da região, uma garrafa pequena de Favaíto e os rebuçados da Régua, um ícone da região.

Apesar de as paisagens serem o mais impressionante da viagem, existe também a possibilidade de se poderem visitar alguns elementos históricos relevantes como os painéis em azulejo na estação de Pinhão, onde o comboio para, bem como observar a forma como a locomotiva é abastecida.