Um solar que remonta ao século XVIII foi reabilitado e é, agora, uma unidade agroturismo. A Casa do Santo – Wine & Tourism fica na aldeia de Provesende, no concelho de Sabrosa, na região do Alto Douro Vinhateiro (mais especificamente na margem norte do rio).
"Este projeto começou em 2016, com a parte dos vinhos, quando começámos a produzir o DOC Douro e vinhos do Porto", contou-nos Maria Pinheiro da Veiga, que é quem, em conjunto com José António, Maria do Rosário e Nicolau Pinheiro da Veiga, está por detrás da Casa do Santo.
Os três iniciaram a produção com as vinhas plantadas nesta quinta, de castas como Touriga Nacional, Viosinho e Rabigato. "Porque queríamos homenagear os nossos antepassados", justifica a diretora da Casa do Santo, que começou a receber hóspedes em junho.
"Em 1763, houve uma doença muito grande no Douro chamada filoxera, que destruiu as vinhas todas. E o meu tetravô foi quem descobriu a cura, juntamente com outro cientista", revelou Maria Pinheiro da Veiga à MAGG. "Foi algo super inovador. Ele é considerado o salvador do Douro", adianta, sobre Joaquim de Azevedo Leite Pereira.
Em frente à propriedade está um busto que o homenageia. "Temos orgulho em poder divulgar e mostrar às pessoas o grande feito do meu tetravô", garante a diretora da Casa do Santo – Wine & Tourism, que, com mais de um século de história, está agora recuperada.
"Reconstruímos e adaptámos. Juntámos peças antigas com peças recentes e mantivemos o xisto", descreve a diretora, sobre a unidade que se encontra completamente cercada por vinhas. A casa tem sete quartos, duas salas de estar, uma piscina, um bar, uma zona para piqueniques e estacionamento privado.
Quatro noites neste refúgio vitivinícola, de 17 a 21 de julho, num quarto duplo com wi-fi, ar condicionado, casa de banho e televisão para dois adultos ficariam por 780€, com pequeno-almoço incluído, assim como revela a simulação que a MAGG efetuou. "Já temos ideias para experiências em setembro, na altura das vindimas", disse-nos a diretora.