Não há dia em que não usemos estes três comandos: "cortar", "copiar" e "colar". Contudo, possivelmente nunca nos questionámos sobre quem está por detrás destas funcionalidades. É Larry Tesler, engenheiro informático, que morreu esta segunda-feira, 17 de fevereiro, aos 74 anos. 

Nasceu em 1945, no Bronx, Nova Iorque, e além de deixar estes três comandos como legado, deixa também anos de trabalho no Silicon Valley, onde se instalou na década de 60. Seguiu mais tarde a carreira no centro de investigação da Xerox Palo Alto Research Center (PARC), nos Estados Unidos, onde passou a maior parte do tempo.

E foi também como forma de reconhecer o trabalho de Larry Tesler que a própria empresa fez uma homenagem no Twitter: "O inventor do cortar, copiar e colar, localizar e substituir e muito mais foi o ex-investigador da Xerox, Larry Tesler. O seu dia de trabalho é mais fácil graças às ideias revolucionárias dele. Larry morreu na segunda-feira, por isso, por favor, junte-se a nós para o celebrar", diz a publicação.

Depois da Xerox passou para a Apple, em 1980, onde trabalhou ao lado de Steve Jobs durante 17 anos, chegando ao cargo de cientista-chefe. Mas o percurso não ficou por aqui. Passou ainda pela Amazon e pela Yahoo.

Quanto à sua mais famosa invenção, a que habitualmente nos referenciamos como "copy-paste", surgiu quando ainda estava na Apple. Com base num método antigo, o corte manual de partes de texto impresso que se colavam noutros locais, Tesler teve a iniciativa de inventar uma forma de levar essa prática — cortar, copiar e colar — para os computadores.

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O primeiro, em 1983, foi o computador Lisa, instalando assim estas funções pela primeira vez num software da Apple. Logo um ano depois foi integrado no Macintosh, outro dos computadores pessoais comercializados pela mesma empresa.

Ainda pelo Twitter, o Museu da História dos Computadores de Silicon Valley deixa também uma mensagem onde refere-se a Tesler como o homem que “combinou a engenharia informática com uma visão de contracultura de que os computadores deviam ser para todos”.

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