Uma embalagem de lulas importadas ficou retida em Changchun, capital da província de Jilin, no nordeste da China, depois de as autoridades detetarem COVID-19 no produto. O alerta foi dado de imediato às autoridades de saúde locais este domingo, 20 de setembro, e foi ainda pedido que qualquer pessoa que tenha comprado a embalagem da mesma marca faça um teste ao novo coronavírus.
A embalagem do molusco congelado vinha da Rússia, conforme confirmou uma fonte oficial de saúde de Fuyu, China, de acordo com a revista "Sábado", que cita a agência Reuters.
Já na sexta-feira, 18, a alfândega chinesa tinha manifestado intenção de suspender todas as importações de empresas cujos alimentos congelados testassem positivo à COVID-19 e isso veio mesmo a acontecer este domingo, 20. Agora, os produtos oriundos da Rússia, de acordo com a orientação da alfândega chinesa, deverão ficar entre uma semana a um mês sem poder ser exportados para a China.
Apesar de o país asiático revelar que as lulas congeladas tinham presença do vírus COVID-19, até ao momento não havia indícios de que isso pudesse acontecer. Ainda em agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse não haver provas de que o novo coronavírus possa ser transmitido através da comida ou de embalagens.
Ao contrário do que está a acontecer na Europa — onde no Reino Unido os casos sobem exponencialmente para 3.899, em Itália para 1.587, e em Portugal para 552, de acordo com os últimos dados oficiais — na China os últimos dados deste sábado, 19, apontam para um aumento de apenas dez pessoas infetadas com COVID-19 vindas do exterior do país.