Uma das grandes lutas do surto de COVID-19 no mundo também tem sido a de contrariar a desinformação que é partilhada por várias pessoas nas internet. Não, a Direção-Geral de Saúde (DGS) não está a esconder o "verdadeiro" número de casos de infeção e, não, à data da publicação deste artigo, não morreu nenhuma pessoa infetada pelo vírus em Portugal A notícia começou a circular a 11 de março no Porto Canal e foi desmentida de imediato pela DGS.

Outro dos rumores que começou a circular, e cujo fluxo de partilha é potenciado por quem não verifica as fontes da informação que recebe, é que os animais também podem ser transmissores de COVID-19 para humanos. Esta informação é falsa e nunca foi confirmada.

Por isso mesmo, a Guarda Nacional Republicana (GNR) viu-se obrigada a fazer um apelo nas suas redes sociais que, entretanto, já tem mais de nove mil interações e 25 mil partilhas por todo o Facebook.

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O objetivo principal, espera-se, é que seja o suficiente para evitar casos de abandono potenciados pela desinformação que tem vindo a ser partilhada desde o início do surto.

O comunicado foi feito esta sexta-feira, 13 de março, na altura em que se intensificavam as medidas de prevenção e de contenção para evitar a propagação do vírus.

"Os animais domésticos pode transmitir o COVID-19? Não. De acordo com as informações da Organização Mundial de Saúde, não há quaisquer evidências de que os animais domésticos, tais como cães e gatos, tenham sido infetados e que, consequentemente, possam transmitir o COVID-19", lê-se no texto.

O comunicado, que já se tornou viral nas redes sociais, faz-se acompanhar de uma imagem com um cão a usar uma máscara. Na legenda, lê-se: "Não os abandone. Eles não transmitem o vírus."