Há mais 221 mortes e 13.554 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta quinta-feira, 21 de janeiro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico. Depois das 219 mortes registadas esta quarta-feira, 20, em 24 horas Portugal atinge um novo máximo de mortalidade com COVID-19. Há ainda um novo recorde de doentes internados, um total de 5.630 (mais 137 do que no dia anterior).

Será hoje anunciado pelo Governo que creches, escolas e universidades vão fechar, conforme tem sido apelado por vários especialistas, sindicatos e associações de pais. A decisão será divulgada por volta das 13 pelo primeiro-ministro, António Costa, após reunião do Conselho de Ministro desta quinta-feira, 21. A medida entra em vigor já esta sexta-feira, 22 de janeiro.

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A diretora do Serviço de Infecciologia do Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, Maria João Brito, é uma das profissionais de saúde que defende que as escolas deviam ter fechado mais cedo e fala ainda numa transmissão "vertiginosa" da estirpe britânica entre os mais jovens, principalmente os mais velhos que frequentam liceus ou universidades. "Estão infetados, com cargas virais muitas vezes elevadas e não têm sintomas", disse a infecciologista em entrevista à Antena 1.

Quanto às crianças, a médica revela que nesta altura são internadas "quatro ao mesmo tempo" e acrescenta que noutras "situações, o retrato não é animador e isso não seria de esperar numa altura destas, tão caótica". Maria João Brito não só defende o fecho das escolas, como um "confinamento muito mais duro" em que é mesmo "preciso ficar em casa", termina.

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