Portugal regista já 48.077 infetados e 1.682 mortos pelo novo coronavírus. São estes os novos dados avançados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no boletim epidemiológico desta sexta-feira, 17 de julho. Estes números representam um aumento de 312 infetados, enquanto as vítimas mortais registadas são mais três do que as de ontem.

Há agora um novo estudo que indica que se um teste da COVID-19 for adiado por três dias ou mais após a manifestação de sintomas, “nem a mais eficiente estratégia de rastreio de contactos poderá reduzir a transmissão progressiva do vírus”.

A conclusão foi publicada esta quinta-feira, 16, na conceituada revista cientifica The Lancet Public Health. Isto significa que "o acesso aos testes deve, portanto, ser otimizado, e a tecnologia das aplicações móveis pode reduzir atrasos no processo de rastreamento de contactos", indicam os especialistas.

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Vários países europeus têm já em marcha medidas para travar uma segunda onda de surtos de COVID-19: no Reino Unido as máscaras vão voltar a ser obrigatórias em todas as lojas a partir de 24 de julho, em Espanha os  habitantes de Lérida e de municípios vizinhos desta região da Catalunha voltaram às medidas de confinamento a 15 de julho, e na Alemanha foram reforçadas as medidas de confinamento em áreas geográficas limitadas, contrariando a postura flexível que o país teve até ao momento.

No caso de Portugal, o reforço de medidas começou logo quando na região de Lisboa e Vale do Tejo, foram impostas restrições à circulação em 19 freguesias a 1 de julho, regras que vão permanecer até ao fim do mês.