Portugal regista já 29.660 infetados e 1.263 mortos pelo novo coronavírus. São estes os novos dados avançados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no boletim epidemiológico desta quarta-feira, 20 de maio. Estes números representam um aumento de cerca de 223 de infetados, que equivale a 0,8%, enquanto as vítimas mortais registadas são mais 16 do que as registadas ontem, mantendo assim o número de mortes das 24 horas anteriores.

Apesar da reabertura gradual da economia, o impacto da pandemia já se faz sentir nos números do desemprego. Esta quarta-feira, 20, foram reveladas as Estatísticas do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) que indicam que em abril estavam registados nos centros de emprego (incluindo as regiões autónomas) 392.323 desempregados, mais 22,1% do que em abril de 2019, e mais 14,1% relativamente a março, avança a RTP.

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A situação pode vir a piorar, uma vez que ainda não há previsões para o recomeço da atividade de alguns setores, como é o caso das discotecas e dos bares que, de acordo com o primeiro-ministro, António Costa, podem não reabrir durante o verão de 2020. “Se for necessário, terá de ser. Se não for, melhor”, disse, em entrevista à TSF, na segunda-feira, 18 de maio.

Na mesma situação estão os ginásios, cuja data da reabertura é ainda desconhecida, apesar do apelo da Associação de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP), que, depois de entregar um documento com medidas de higiene e segurança a serem implementadas nestes espaços, já veio dizer que o setor "não pode esperar mais".

Depois de uma reunião entre as duas entidades, esta terça-feira, 19 de maio, a associação acredita que os ginásios portugueses podem vir a reabrir já em junho. "Não houve um compromisso da DGS para a data de abertura, até porque essa é uma competência do Conselho de Ministros, mas deixámos bem expresso que estamos preparados para abrir a 1 de junho e que isso é fundamental para o nosso setor", disse José Carlos Reis, presidente da AGAP, à agência Lusa, citado pelo "Notícias ao Minuto".