O reencontro entre uma mãe e o filho que esteve em coma durante 16 dias está a apaixonar a internet e em menos de uma semana já tem mais de 97 milhões de visualizações no TikTok. A história aconteceu no Rio de Janeiro, quando o pequeno Gui, de 6 anos, teve de ser internado e os médicos foram forçados a induzir um estado de coma que durou 16 dias, já que era a única forma de conseguirem administrar um tratamento para a perigosa pneumonia que afetava a criança. Só quando o corpo parecia recuperado da pneumonia é que foi possível acordá-lo do coma, para grande preocupação da mãe, Tayane Gandra, que desde que o filho nasceu trava uma batalha médica regular já que a criança sofre de uma doença rara chamada epidermólise bolhosa distrófica.
Veja o vídeo:
No vídeo, vemos como a criança, que estava a ver vídeos no telefone, desata imediatamente a chorar assim que vê a mãe, enquanto diz "mamãe". O abraço entre os dois prolonga-se, com mãe e filho em lágrimas.
Por ter gerado grande mediatismo, este caso levou já a que dois jogadores do clube de futebol Vasco da Gama, que é idolatrado por Gui, fossem visitar a criança ao hospital. Gabriel Pec e Figueiredo prometeram a Gui levá-lo a conhecer o estádio e entrar em campo com eles quando ele recuperar.
“Soube da história dele e emocionei- muito com o vídeo que viralizou. Estou torcendo para que você continue se recuperando e em breve possa estar entrando em campo comigo. Obrigado pelo carinho. Que Deus continue te abençoando, pequeno. Você é luz. Enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal", disse Gabriel Pec, citado pela Globo.
Que doença é esta?
A epidermólise bolhosa distrófica é uma doença rara, que não tem cura nem é transmissível. A única forma de a contrair é através da hereditariedade e da genética e hereditária, o que reduz o número de pacientes a perto de 500 mil em todo o mundo. Esta é a variante mais grave da doença, que leva à formação de bolhas profundas na pele, que chegam mesmo a original a perda de força nos músculos.