A segunda filha de Angela Primachenko, 27 anos, já nasceu e está a ser acompanhada pelos médicos longe da mãe. Se em situações normais acontece tudo de repente, com a pandemia da COVID-19 todo o processo foi ainda mais rápido e inesperado. Angela, fisioterapeuta em Washington, foi diagnosticada com o vírus a 24 de março, altura em que estava com 33 semanas de gestação.

"Ela não está bem e foi entubada. Por favor, envie todas as orações para ela e para a sua família. Amo-te Angela", escreveu Natalja no Instagram, uma amiga que apelou à solidariedade para que tudo corresse bem. Nesta altura a história estava ainda longe de terminar.

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A situação piorou e a vida de Angela ficou dependente de um ventilador, acabando por ficar em coma induzido. Foi durante o mesmo que trouxe a filha ao mundo. O parto foi induzido não só para que Angela pudesse lutar contra o vírus, como de forma a proteger a bebé. A mulher só acordou cinco dias depois, a 6 de abril, dia em que soube que foi mãe de mais uma menina.

"Sinto que sou um milagre andante", disse a mãe à publicação "TODAY Monday", depois de ter revelado à "NBC News" que não esperava dar à luz depois de ter ficado tão doente.

A verdade é que não só deu à luz, como já teve alta hospitalar este sábado, 11 de abril. Espera agora que em breve possa estar com a filha recém-nascida, Ava, que continua internada. "A bebê Ava ainda está na NICU (unidade de cuidados intensivos) e ainda não consegui vê-la pessoalmente. Estou muito grata pelas enfermeiras incríveis que me enviam fotos para ficar atualizada", diz Angela e continua: "Mal posso esperar para conhecer-te, minha pequena lutadora".

Na última atualização sobre a situação, também partilhada no Instagram por Angela, dá conta de que passou 17 dias no hospital, dos quais 10 esteve entubada, e finalmente está em casa e sente-se bem.

"Jesus ressuscitou-me e este ano, como nenhum antes, estou grata pelo poder de ressurreição de Jesus", escreve a mãe crente, que diz ter rezado muito para que tudo ficasse bem.

Sabe-se ainda que Ava, a recém-nascida, já testou negativo para a COVID-19, e até que Angela a possa ver terá de testar duas vezes negativo para o vírus de forma a confirmar que é seguro estarem juntas, de acordo com a "TODAY Monday".

Até agora só o pai, David, é que conseguiu estar com a filha que acaba de nascer, porque tanto ele como a filha mais velha, Emily de 11 meses, testaram negativo para a COVID-19.