Faltam poucos dias para começar o Conclave e a expectativa de se saber quem será o próximo Papa começa a aumentar. Com as reuniões a começarem já no próximo dia 7 de maio, mais de 130 cardeais eleitores (incluindo quatro portugueses) vão juntar-se na Capela Sistina, no Vaticano, para eleger o próximo Chefe da Igreja Católica, numa reunião secreta que pode demorar vários dias. 

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E de secreto tem tudo - uma vez que são fechados na Capela para comer, dormir e votar e só saem quando já existir um veredicto - exceto aquilo que vão comer ao longo da jornada. Apesar de tudo estar sob regras rigorosamente controladas e misteriosas, a verdade é que as refeições que os cardeais comem já foram comentadas fora do espaço, não só por um chef de renome que já esteve por dentro do assunto como também pelas próprias freiras que vão fazer parte da cozinha da Capela Sistina. 

Assim, desde o século XVI que, segundo a BBC, os cardeais têm direito a refeições compostas por três pratos: sopa, um prato principal de peixe, carne ou ovos, e sobremesa, que podia incluir queijo ou fruta. No entanto, Bartolomeo Scappi, conhecido por ter sido um dos chefs mais famosos da época do Renascimento, vai ainda mais longe na descrição dos alimentos escolhidos, acrescentando que as refeições incluíam saladas, frutas, enchidos, vinho e água fresca.

Para este próximo Conclave, as refeições vão ser preparadas pelas freiras da Domus Sanctae Marthae, e aliado a tudo o que já foi mencionado, as mesmas contam que os pratos a ser servidos vão ser “bastante simples e típicos da região italiana do Lácio”. Isto inclui minestrone, esparguete, arrosticini (espetadas de carne de borrego) e legumes cozidos. Desta forma, sabe-se que fome os cardeais não vão passar.