Dados recentes avançam que há "um número crescente de sequências BA.2 identificadas tanto nacional quanto internacionalmente", depois de ter registado uma "taxa de crescimento aumentada" em relação à forma anterior de Ómicron, oficialmente designada como BA.1, noticia o jornal "Financial Times".
Em Portugal, segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a primeira infeção pela linhagem BA.2 foi detetada no país em novembro de 2021. A Dinamarca já começou a estudar esta nova linhagem e os resultados preliminares da sua investigação também suportam a teoria de que a nova sub-variante é mais contagiosa, já que apontam para uma maior transmissibilidade.
"Na Dinamarca, com esta BA.2, parece ter havido um aumento significativo do número de casos, que pode sugerir que possa ter uma transmissibilidade maior que a Ómicron", argumentou o investigador do Instituto de Medicina Molecular, Miguel Prudêncio, citado pela CNN.
Ainda assim, ainda não é oficial que a sub-variante BA.2 seja, de facto, mais contagiosa. O investigador Miguel Prudêncio considera que os resultados não são ainda "suficientemente sólidos" e a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido ainda está a trabalhar no sentido de obter uma conclusão definitiva.
Recorde-se de que esta sexta-feira, 21 de janeiro, Portugal registou um novo recorde de infeções por COVID-19, com mais 58.530 casos positivos e 49 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS).