O Governo vai deixar de financiar quem queira mudar as janelas ou instalar painéis de energia solar, mas vai canalizar verbas públicas para ajudar quem queira comprar novos eletrodomésticos, mais amigos do ambiente. O anúncio foi feito pelo Ministério do Ambiente, que vai ter vários programas novos, um deles o E-Lar, destinado essencialmente a famílias mais carenciadas e com maiores necessidades. “Com o programa E-Lar, estamos a promover o conforto térmico, medidas de eficiência energética e a eletrificação dos consumos dos cidadãos, através de incentivos para a aquisição de equipamentos mais eficientes”, referiu a ministra Maria da Graça Carvalho, citada pelo "Correio da Manhã".

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A ideia deste E-Lar é o de levar a que mais pessoas tenham equipamentos em casa mais seguros e com consumos mais baixos. Mas também que se possam aquecer de forma eficiente. Quem tem, por exemplo, fogões ou esquentadores que funcionam a gás poderão trocá-los por outros elétricos, de baixo consumo. Os ares condicionados também entram nestes novos apoios. Esta é também uma forma de reduzir a fatura de eletricidade que muitas famílias pagam, ao mesmo tempo que se reduz também o gasto energético, logo, ajudando o ambiente.

Vários bairros sociais, com edifícios de construção pública, vão também ter intervenções energéticas nos edifícios, para os tornar "mais confortáveis para quem lá vive, bem como criar espaços verdes e melhorar os espaços públicos”, acrescentou a ministra em declarações a "CM".

Ainda está por apurar a fórmula e o valor dado nos casos concretos dos eletrodomésticos, mas está prevista uma verba no Orçamento do Estado que deverá rondar os 50 milhões de euros.