Uma funcionária de 22 anos foi despedida, em Espanha, por chegar repetidamente 40 minutos mais cedo ao trabalho, mesmo após o seu chefe ter pedido diversas vezes para que não o voltasse a fazer, assim como conta o "Daily Mail".
Desde 2023 que a colaboradora foi avisada com frequência para parar de chegar ao trabalho entre as 6h45 e as 7 horas da manhã, uma vez que o seu turno começava apenas às 7h30. Contudo, a funcionária continuou a aparecer 40 minutos antes, embora não tivesse nada para fazer.
No início de 2025, o chefe despediu a jovem, explicando-lhe que o facto de ela chegar antecipadamente ao trabalho não significava que estava a contribuir para a empresa, uma vez que a mesma não podia desempenhar funções antes do horário acordado.
A colaboradora opôs-se à demissão e apresentou um recurso ao Tribunal Social de Alicante, na tentativa de conseguir que a decisão fosse anulada. Segundo o Tribunal, a funcionária chegou mais cedo ao trabalho 19 vezes, apesar dos diversos avisos verbais e escritos, e, em alguns dias, chegou a tentar iniciar o sistema pela aplicação da empresa ainda antes de chegar ao escritório.
Além desta questão, a jovem de 22 anos também vendeu, sem autorização, uma bateria de um automóvel da empresa, algo que o chefe considerou ser mais uma demonstração de que a mesma não lhe era leal. A sua demissão foi confirmada pelo Tribunal Social de Alicante, que decidiu que a situação não estava relacionada com a sua “pontualidade excessiva”, mas sim com a sua desobediência constante às regras da empresa.