O funeral de António Durães Soares, 83 anos, que decorreu este sábado, 14 de abril, em Viana do Castelo, foi diferente de todos os outros. E foi como ele queria que fosse. Não houve tantas lágrimas, mas sim festa, animada pelos bombos que ele tanto gostava, e que ele fez questão de contratar para que estivessem presentes no seu adeus.
António sempre foi um homem alegre, bem-disposto, de acordo com o que a filha recordou em declarações ao jornal "O Minho". E, por isso, não queria que no seu funeral houvesse tristeza, mas sim alegria, animação, porque era isso que melhor o representava. Foi por isso que quis que no funeral estivessem "Os Amigos d'Areia", um grupo que toca bombo, acompanhados de concertinas. E assim foi. Ao longo da cerimónia, entoaram vários temas conhecidos da música popular portuguesa.
E porquê bombos? Porque António adorava ouvi-los sempre que decorriam as festas de Viana do Castelo.
António era natural de Monserrate mas estava emigrado em França, onde veio a morrer no domingo de Páscoa. A cerimónia realizou-se este sábado na sua terra natal.