Já foi ouvido em tribunal Fernando Valente, principal e até ao momento único suspeito da morte de Mónica Silva, uma grávida de 7 meses desaparecida desde o início de Outubro de Murtosa, e que terá sido assassinada. O homem foi confrontado pelo juiz com os vários indícios que o apontam como presumível autor de vários crimes, que, a provarem-se, podem valer-lhe uma pena de 25 anos de prisão, como homicídio qualificado, profanação e ocultação de cadáver e ainda aborto agravado.
Fernando Valente procurou apresentar explicações para todos os indícios, reiterou que era totalmente inocente do crime, e garantiu ainda que não era o pai da criança que Mónica esperava. Também por isso é fundamental que se encontre o corpo da mulher, para se poder, através de um teste de ADN, atestar se Fernando é, ou não, o pai da criança, o que poderá ter influência na forma como a investigação olha para o suspeito.
De acordo com o "Correio da Manhã", que cita fontes da investigação, foram encontrados num dos carros do suspeito vestígios que o ligam ao crime. Fernando foi detido na passada quinta-feira, 16 de novembro, e foi ouvido pelo tribunal esta sexta-feira à noite. Ao que tudo indica, e a julgar pela qualidade da prova recolhida pela PJ de Aveiro, o homem deverá continuar em prisão preventiva.
De acordo com a tese da investigação, Fernando terá assassinado Mónica por esta o querer forçar a contribuir para as despesas de educação do filho que ela esperava. O homem, que recusava admitir a paternidade, não queria comparticipar com nada.