Depois de experimentar almoçar num restaurante, ir à praia e voltar às ruas de Lisboa à medida que têm sido levantadas as restrições do estado de emergência, foi a vez de Marcelo Rebelo de Sousa testar a segurança num hotel na noite desta quinta-feira, 28 de maio. "Esta noite que passou passei-a num hotel, para verificar as condições de higiene do hotel”, disse em direto na Rádio Renascença, citado pelo jornal "Público".

O Presidente da República sentiu que o hotel, que nunca fechou durante a pandemia, é seguro e que as condições oferecidas são muito estritas: "Tudo é desinfectado: a mala, a pasta, o computador. Há uma desinfecção de quem entra, há uma desinfecção permanente dos quartos. Mas tem de ser assim”, acrescentou. Marcelo revelou ainda que faz testes de 15 em 15 dias, por ter “uma necessidade de contacto público maior” e “a responsabilidade de ir a mais cerimónias” e esta é a forma de garantir que não há risco, quer para si, quer para os seus colaboradores.

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O Presidente pronunciou-se também sobre os novos surtos de COVID-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo, dizendo que não existe “uma situação descontrolada” que “justifique alarme social", destacando que os números não correspondem ao cenário atual, mas sim ao que se passou há 15 dias.

Ainda sobre os novos surtos, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, revelou esta sexta-feira, 29 de maio, que reabertura dos centros comerciais pode ficar adiada na região de Lisboa e Vale do Tejo, uma vez que se trata de áreas de “fruição e de grande concentração de pessoas”, diz à Rádio Renascença.

No entanto, o autarca afasta a possibilidade da criação cercas sanitárias por não fazerem sentido: “A realidade é que há polos localizados em unidades industriais e determinadas zonas residenciais muito concentradas”, conclui.