
Há novos desenvolvimentos no caso da morte do filho de 3 anos da influencer Emilie Kiser, Trigg, de 3 anos. Os detalhes mais recentes revelados num relatório policial esclarecem as circunstâncias da morte do menor em maio, na piscina da casa da família, no estado norte-americano do Arizona, EUA.
De acordo com o Departamento de Polícia de Chandler, o pai, Brady Kiser, de 28 anos, estava a tomar conta de Trigg e do recém-nascido Theodore enquanto Emilie estava fora com amigas. O relatório indica que, embora Brady tenha inicialmente dito que perdeu o filho de vista durante três a cinco minutos, imagens de videovigilância mostram que a criança esteve sem supervisão durante mais de nove minutos, e dentro de água durante cerca de sete desses minutos, escreve o "Daily Mail".
As autoridades apontam várias contradições nos testemunhos do pai. Numa primeira versão, afirmou estar sentado a olhar para o quintal, no entanto, as câmaras mostraram que nunca esteve no local indicado. Mais tarde, admitiu estar no sofá a ver um jogo dos playoffs da NBA, no qual tinha apostado 25 dólares.
“O conjunto destes fatores levou ao afogamento, e a resolução de qualquer uma das circunstâncias contributivas poderia ter evitado o desfecho”, conclui o relatório. Apesar da recomendação policial para acusação de abuso infantil qualificado, Brady Kiser não vai enfrentar acusações criminais.
Emilie Kiser conseguiu que o Tribunal Superior do Condado de Maricopa ordenasse a ocultação de duas páginas do relatório, que descrevem com detalhe os últimos momentos de Trigg. O juiz considerou que a divulgação dessas informações apenas “satisfaria a curiosidade mórbida” e poderia ser explorada por terceiros de forma sensacionalista, inclusive com recurso a recriações digitais.
O advogado da família afirmou que a decisão “protege a dignidade de um menino cujo legado deve ser de amor e luz” e que o objetivo sempre foi permitir que a família pudesse fazer o luto de forma privada.