Eram aproximadamente 20 mil euros para a cirurgia acrescidos de despesas médicas e honorários hospitalares. Jac Williams, 54 anos, que vive perto de Londres, ficou chocada quando lhe deram o orçamento com os custos totais dos tratamentos médicos necessários para salvar a vida ao seu cão, Louie, um Chihuahua com 10 anos. Sem grandes poupanças, não hesitou: vendeu o carro por 17 mil euros e deu o OK para se avançar com a operação.
A história começou no momento em que o pequenino Louie foi diagnosticado com uma doença da válvula mitral, que é normalmente fatal quando não é feita uma cirurgia corretiva. Para os médicos, a questão de operar ou não operar tinha mais que ver com a idade do animal. Com 10 anos, e uma saúde débil, não era expectável que o Chihuahua vivesse muito mais do quatro ou cinco anos, e não se fazendo a cirurgia até poderia durar mais 1 ou 2. Ou seja, na verdade a operação iria pagar dois ou três anos extra de vida ao cão. Jac Williams fez contas à vida, consultou o orçamento, as suas finanças e percebeu que a única forma de pagar a conta seria vendendo o seu Nissan Qashqai. E foi o que fez. Conseguiu que lhe dessem 17 mil euros pela viatura e, juntando algum dinheiro das poupanças, deu o OK para se avançar com o procedimento médico.
A cirurgia foi realizada no Royal Veterinary College, em Londres. Durante o procedimento, o coração do animal foi parado durante cerca de 90 minutos, tendo sido uma máquina própria a bombear o sangue para o corpo do animal. A operação levou um total de quatro horas, mas foi um sucesso. O pequeno Louie passou dois dias nos cuidados intensivos e depois mais uma semana internado até estar apto a ter alta.
"Embora seja muito dinheiro, achei sempre que lhe devia isso. Ele é um cãozinho tão querido, adoro-o. Tem 10 anos e os chihuahuas podem viver no máximo até aos 16 ou 17. Sei que paguei muito, mas se gostas assim tanto do teu cão...", explicou Jac Williams ao diário britânico "Metro".