Depois Omid Scobie ter dito que não iria revelar o nome dos membros da família real que teceram comentários sobre o tom de pele do filho dos duques de Sussex, parece que o tiro lhe saiu pela culatra. A distribuidora holandesa do polémico livro que o jornalista britânico lançou esta terça-feira, 28 de novembro, divulgou, sem querer, uma cópia não editada que incluía o nome do visado.
Na edição final da obra, na qual se pode ler a opinião do jornalista em relação ao estado da monarquia britânica após a morte da rainha Isabel II, Scobie não cita o nome do membro da família que teria tecido comentários de cunho racista, porque as leis de difamação não o deixavam. No entanto, houve uma cópia enviada a jornalistas holandeses que incluía a identidade da pessoa, de acordo com o "Daily Mail".
A Xander Publishers confirmou que recebeu um pedido dos Estados Unidos da América para interromper de imediato as vendas de "Endgame: Inside the Royal Family and the Monarchy’s Fight for Survival" e que aguardassem novas instruções. "Não posso falar sobre os detalhes", disse um porta-voz da editora à mesma publicação, acrescentando que simplesmente acederam ao que lhes foi pedido.
Este engano fez com que as livrarias holandesas fossem alvo de uma verdadeira operação de guerra. É que, além de terem de parar de vender aquela edição do livro, tiveram que recolher todos os exemplares das prateleiras. "Estamos a aguardar novas instruções. Não sei quanto tempo é que isto vai durar", continuou o porta-voz da editora.
Na nova obra, Omid Scobie arrasa grande parte da família real britânica, incluindo Kate Middleton, que vê como uma mulher "aterrorizada para fazer algo que não seja tirar fotografias". O jornalista britânico também diz que o rei Carlos III é um pai imperfeito, por viabilizar a fuga de informações dos filhos para a imprensa e capitalizar com isso.
Apesar de todas as farpas lançadas, e de sempre ter sido um assumido apoiante de Harry e Meghan, Omid Scobie, que também é conhecido pela sua proximidade ao casal, esclarece que não escreveu este livro enquanto "amigo de Meghan" e garante que o par não esteve envolvido na obra, deixando implícito que não ataca a família real para agradar aos duques de Sussex.