A partir de 2040, deixarão de estar à venda no mercado carros novos movidos a gasolina ou gasóleo, um objetivo traçado entre fabricantes de automóveis e 24 países presentes na 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26).
A sessão desta quarta-feira, 10 de novembro, foi dedicada ao setor dos transportes e ficou assinalada pelo acordo em que as partes se comprometeram a acabar com os carros alimentados por combustíveis fósseis num espaço de 19 anos ou “mais cedo” (até 2035 nos “mercados principais”), segundo o "Correio da Manhã".
O objetivo foi traçado por países como Irlanda, Reino Unido, Canadá, Países Baixos e Nova Zelândia, aos quais se juntaram os fabricantes automóveis Ford, Mercedes e Volvo.
Quem não é tão otimista é a fabricante BMW, que ficou de fora do acordo por considerar que há uma "grande incerteza sobre o desenvolvimento de infraestruturas globais para apoiar a mudança total para veículos a zero emissões". O compromisso também não foi assumido por três grandes potências mundiais e mercados da indústria automóvel: China, Alemanha e EUA (país que em alternativa prometeu reduzir até 20150 as emissões zero de gases com efeito de estufa emitidas pelos aviões).
Contudo, os assinantes consideram que será possível alcançar o objetivo traçado para 2040 que inclui ainda os veículos híbridos.
Na sessão sobre os transportes, foi destacada a importância da transição para veículos com zero emissões de carbono, "que precisa de ser significativamente acelerada", segundo o a presidência da cimeira, de modo a que o aquecimento global do planeta não suba até um valor superior à da época pré-industrial.