Steve Easterbrook ocupava o lugar de presidente e diretor-executivo da McDonald’s Corporation, mas foi demitido por ter-se envolvido com uma funcionaria do grupo de restauração, violando, assim, a política de conduta da cadeia de fast food americana.
O conselho de administração votou pela saída de Easterbrook na sexta-feira, 1 de novembro. Concluiu, após uma análise à conduta do então CEO, que este havia demonstrado “fraco discernimento”. Em comunicado, a McDonald’s ressalva também o facto de o relacionamento que levou ao despedimento ter sido “consensual”.
“Isto foi um erro. Tendo em conta os valores da empresa, concordo com o conselho de que é hora de seguir em frente”, escreveu Steve Easterbrook, num comunicado interno enviado aos funcionários da empresa.
O homem de 52 anos é natural de Watford, no Reino Unido, e ocupava o cargo de CEO desde 2016, recebendo nesta função um total de 12 milhões de libras anuais (quase 14 milhões de euros). Foi casado até 2015, pouco antes de se mudar mudar para a América para se tornar CEO da McDonald’s Corporation.
Mas a sua relação com o grupo havia começado há 25 anos. Easterbrook iniciou o seu percurso na McDonald's como gerente de filial, em 1993. Até chegar a presidente e diretor-executivo, foi ainda chefe da marca no Reino Unido e presidente dos negócios da cadeia no norte da Europa, altura em que esteve responsável por 1.800 restaurantes.
No portal online da marca do grupo americano, o nome de Easterbrook já foi substituído. Chris Zempczinski, que era o presidente da marca nos Estados Unidos (estando responsável pelas operações de 14 mil restaurantes neste país), é o novo CEO da McDonald’s.