1 de fevereiro é uma data especial para alguns países europeus. Finlândia e Dinamarca são dois deles pelo facto de deixarem todas as restrições relacionadas com a COVID-19 a partir desta terça-feira, primeiro dia de fevereiro.
A Dinamarca foi a primeira a anunciar que iria eliminar medidas como o uso de máscara em espaços fechados e as restrições nos restaurantes, passando ainda a classificar a COVID-19 como uma doença "crítica". Já a Finlândia, mais precisamente a primeira-ministra, Sanna Marin, disse esta segunda-feira, 31 de janeiro, que o país também abandonaria as restrições.
Os viajantes do Espaço Schengen que vão para a Finlândia deixam agora de ter de apresentar certificado de vacinação ou de recuperação ou um teste PCR negativo e no que diz respeito às regras locais caem os horários restritos para restaurantes, que podem encerrar às 21h em vez de às 18h, e as autoridades regionais e locais ficam encarregues de aliviar as restrições no que diz respeito a medidas sobre museus e cinemas.
À semelhança destes dois países, que não deixaram de registar novos casos — nas últimas 24 horas, a Finlândia registou 14.439 novas infeções e a Dinamarca cerca de 40 mil novos casos por dia —, outros territórios têm levantado as restrições gradualmente.
A Catalunha é um deles, sendo que desde 28 de janeiro deixou de ser obrigatório apresentar o certificado digital para entrar em bares, restaurantes, ginásios e lares. Também a Áustria aliviou as medidas e eliminou o confinamento obrigatório para não vacinados contra a COIVD-19 a partir de 31 de janeiro.
Na Bélgica foram reabertos espaços de lazer e desde 28 de janeiro que os restaurantes podem estar abertos até à meia noite, passando à Irlanda, a 22 de janeiro foi anunciado que o fim de restrições para visitas a lares, do encerramento antecipado de estabelecimentos e foram reabertas as discotecas, medidas semelhantes tomadas pela Grécia que voltou a ter vida noturna.