Yuliana, de 21 anos, Denisse, de 19 e Nayeli, de 22, tinham combinado ir à praia com um grupo de amigas. Três dias depois, na sexta-feira, 7 de abril, foram encontradas mortas e com sinais de tortura. Os corpos das três jovens foram descobertos numa das margens do rio Esmeraldas, perto de Quinindé, no Equador.

De acordo com o "Metro" local , o resultado da autópsia indica que foram torturadas antes de terem sido degoladas com uma arma branca de grandes dimensões. Estavam de mãos atadas e as bocas tapadas com fita adesiva.

O homicídio aconteceu a 5 de abril, um dia depois de terem sido dadas como desaparecidas. De acordo com a Polícia de Quinindé, as jovens terão sido atacadas no sítio onde os corpos foram encontrados, um lugar recôndito onde só se chega de canoa. Foram dois pescadores que se encontravam nas imediações que alertaram as autoridades para a presença de restos humanos no local. As autoridades equatorianas já lançaram um alerta para tentar encontrar o autor (ou autores do crime).

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De acordo com informações avançadas pela polícia local após os corpos terem sido descobertos, Nayeli Tapia, Denisse Reyna e Yuliana Macias estavam a usar "roupas de praia e fatos de banho" e iriam à praia nesse dia com um grupo de amigas. No local foi também encontrado um telemóvel, que é uma pista importante para tentar resolver este caso macabro. Os funerais das três jovens aconteceram a 9 de abril.

O caso está a gerar comoção e revoltar naquele país da América do Sul, onde os crimes contra mulheres atingiram um número recorde em 2022. De acordo com o "Metro", em 2022 foram registados 322 mortes violentas de mulheres, o número mais alto de feminicídios desde que o crime foi tipificado, em 2014.